VOTO CONTRA ADIA REAJUSTE DE ALUGUEL SOLIDÁRIO

Líder do prefeito acusa do Dudu de tentar conturbar votação e prejudica famílias (Foto:Montagem)

O Projeto de Lei que reajusta o valor do benefício concedido em 40%, para as famílias em situação de vulnerabilidade social, pertencentes ao programa “Cidade Solidária” vai ter que esperar 12 dias para ser aprovado. Ele foi apresentado em Regime de Urgência nesta quinta-feira (23) na intenção de facilitar o acolhimento das famílias atingidas pela chuva através do aluguel solidário.

Mas o pedido de vista do projeto feito pelo vereador, Dudu (PT), adiou a votação para a próxima sessão na terça-feira (07). A líder do prefeito na Câmara, vereadora Graça Amorim (PMB), considerou o adiamento desnecessário e prejudicial.

A alegação feita pelo vereador da oposição é que o impacto financeiro do aumento não consta no Projeto de Lei. "Ora, se o aluguel sai de R$ 180 para R$ 250, era só ele fazer a conta. Eu fiz e mostrei para ele como impactava o valor do aumento, que é R$ 70 num período de 1 ano, embora a gente saiba que esse aluguel é apenas durante o período chuvoso. Desnecessário o pedido de vista. A intenção do vereador foi conturbar a votação, mesmo sabendo que isso atingiria pessoas em situação de risco", observa.

Segundo Graça, atualmente 44 famílias que moram em área de risco não estão conseguindo encontrar residências acolhedoras pelo preço de R$ 180. "Se por uma infeliz hipótese durante o carnaval chuvas mais intensas aumentem o número de pessoas desabrigadas, as consequências vão ser desastrosas. Tudo isso por causa de um único vereador, já que o restante da bancada da oposição, verificando a relevância do projeto votou a favor", lamenta.

Ainda sobre o impacto financeiro, a líder ressalta que em situações emergenciais a prefeitura pode remanejar recursos de outra rubrica. "O prefeito Firmino Filho foi diligente em enviar o projeto em regime de urgência prevendo o feriado de Carnaval. Ele quis se antecipar e facilitar o acesso a uma residência segura para essas famílias que, por acaso, possam ter suas casas destruídas pelas chuvas durante o feriado. Infelizmente o vereador não entendeu desta forma", completa.

FONTE: ASCOM

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