Por Gustavo Almeida

Alguns profissionais da saúde levaram faixas para se manifestarem durante a visita do secretário municipal de Saúde Sílvio Mendes à Câmara de Teresina, onde ele participou de audiência pública. O sindicato dos servidores municipais (Sindserm) alega descaso em diversos setores da saúde, principalmente com relação ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A entidade afirma ainda que SÍlvio Mendes praticamente não dialoga com a categoria e que as condições de trabalho no Samu são bastante ruins. Os trabalhadores chegaram a parar no mês de abril, mas alegam que os pontos acordados na greve até agora não foram cumpridos pela prefeitura. Uma das maiores reclamações é o sucateamento da frota.

“Nós tivemos que parar o serviço do Samu [em abril], o que não é bom para a população, mas foi o jeito a gente fazer. Prometeram 10 ambulâncias e até agora não temos nenhum sinal. As coisas só tem piorado e estamos com receio de piorar mais ainda, pois ao que parece eles querem privatizar o Samu”, falou Sinésio Soares, presidente do Sindserm.

SÍLVIO RESPONDE
Antes de começar a audiência, o secretário SÍlvio Mendes desmentiu que tenha conseguido novas ambulâncias no Ministério da Saúde. O secretário reconheceu que a frota está bastante sucateada, caindo aos pedaços e que deveria ter sido substituída ainda em 2014. Silvio destacou que a prefeitura comprou cinco ambulâncias com recursos próprios e que elas devem chegar a Teresina no dia 19 deste mês.

“Não foi o Ministério da Saúde que deu. A prefeitura de Teresina comprou cinco ambulâncias por necessidade e pela urgência. Talvez, em um prazo de seis meses, possam chegar outras cinco do Ministério da Saúde”, falou o secretário.