PARA ELMANO FÉRRER, A RESPONSABILIDADE DE EVITAR INCÊNDIOS É DE TODOS

Para Elmano, municípios e estado estão se esforçando para resolver problema das queimadas e incêndios (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

O Piauí vive um momento delicado quanto à seca e incêndios em decorrência da estiagem e da ação humana. Nesta semana, a Prefeitura Municipal de Teresina decretou estado de emergência e o governador Wellington Dias (PT) orienta que outras cidades façam o mesmo. Os dois poderes – municipal e estadual – alegam estar tomando medidas para minimizar a devastação provocada pelos constantes incêndios ocorridos. A cidade de União foi uma das mais castigadas pelo fogo. Em Teresina, três famílias tiveram as casas destruídas pelo fogo no povoado São Vicente de Baixo, zona rural e na região do Vale do Gavião, zona urbana da capital.

Em conversa com o Política Dinâmica, o senador Elmano Férrer (PTB) comenta o cenário ambiental em que se encontra o Piauí. Para ele, a situação é uma continuidade da seca que vem de cinco anos. “Nisso tem o problema de toda a cobertura vegetal e também a questão da agricultura, ainda rudimentar, que no preparo das roças fazem queimadas. Tudo isso tem se agravado em função das altas temperaturas”, explica o senador.

Sobre a responsabilidade de solucionar o impasse e apresentar medidas para conter o avanço de queimadas e incêndios, o senador é cauteloso. Questionado sobre a união dos poderes municipal e estadual para resolver a questão, Elmano enfatiza sobretudo as ações preventivas que, segundo ele, devem ser tomadas por todos e vai na contramão da discussão ocorrida na CMT esta semana, onde vereadores apontaram omissão dos dois lados.

“Temos que tomar as devidas precauções, ações preventivas do homem, no sentido de evitar esse processo. Muitas vezes somos responsáveis por essa situação, não só pela agressão ao meio ambiente, mas através de práticas agrícolas que não são recomendáveis, já superadas. Creio que é um problema que surpreendeu a todos, mas é um fenômeno decorrente de questões meteorológicas, de uma seca prolongada de cinco anos. Os governos, tanto estadual quanto municipais estão fazendo esforços para conter novos incêndios”, finaliza.

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