“NINGUÉM ESTÁ SALVO DA CÓLERA GOLPISTA”, DIZ ASSIS CARVALHO

Deputado acusa as elites do país de tramar um "novo golpe" contra o PT (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

por Lídia Brito

O deputado federal Assis Carvalho (PT) reagiu contra a decisão do Ministério Público de denunciar o ex-presidente Lula (PT), como o “comandante máximo” da corrupção no país. Segundo Assis, Lula será a próxima “vítima dos golpistas” depois do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Segundo ele, a condenação de Dilma ocorreu sem ter havido crime de responsabilidade e isso abriu um precedente para que ninguém escape da “cólera golpista”. “É como eu havia dito, no dia da destituição da presidenta Dilma abriu-se o precedente. De agora em diante, ninguém está a salvo da cólera golpista, do retrocesso. Depois de cassar uma presidenta inocente, o alvo é Lula e todos os que ousem participar de projetos que priorizem os mais pobres no nosso país”, comentou.

Assis Carvalho afirma que se Lula for condenado será sem provas. “Os pretextos são muitos, processos sem provas, perseguições contra quem contraria os interesses das elites econômicas e políticas. Isso abrirá caminho mais fácil para derrubar os direitos sociais e trabalhistas. E tudo isso sob o manto da legalidade”, declarou.

O parlamentar do Piauí enalteceu a história política do ex-presidente e os programas de assistência as populações mais pobres do país. “Lula foi apontado hoje injustamente como criminoso, mas conhecemos sua história. Ele liderou lutas que melhoraram os direitos trabalhistas e sociais, é protagonista do projeto de governo que tirou milhões de famílias da miséria, colocou os filhos dos pobres na universidade, levou energia elétrica ao campo, água ao sertão e médicos a pequenos municípios e periferias de grandes cidades, potencializou a agricultura familiar. Lula fez do Brasil um país respeitado internacionalmente e membro do G-20, ampliou a inclusão social e o acesso a muitos direitos da população. Enfim, mostrou que um outro Brasil é possível e que pobre também pode e tem direito de crescer”, comentou.

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