“A GENTE TRABALHA COM POUCO RECURSO”, DIZ EVANDRO HIDD SOBRE SDU SUDESTE

O superintendente Evandro Hidd durante entrevista ao Política Dinâmica (Foto: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

O superintendente Evandro Hidd está no comando da SDU Sudeste desde o início do ano e faz um balanço positivo de sua gestão até agora, apesar dos problemas ocasionados pelo período de chuvas.

“Agora em abril a gente completa quatro meses à frente da SDU Sudeste e trabalhando diariamente para atender da melhor forma possível a população. Nesses quatro primeiros meses a gente teve um período chuvoso intenso, estão estamos recompondo as perdas com relação à calçamento, asfaltos, em decorrência da chuva que é um bem para nossa cidade”, pontuou em entrevista ao Política Dinâmica.

No início do ano, o problema da falta de drenagens ficou ainda mais visível, com alagamentos em áreas geridas pela SDU Sudeste. O assunto foi pauta de discussões inclusive na Câmara Municipal, onde se falava da carência de estrutura adequada em Teresina para receber grandes volumes de água.

PLANO DE OBRAS

Evandro explicou também como está funcionando o plano de obras em sua gestão. Questionado pela reportagem sobre valores e orçamento da Superintendência, Hidd não deu um número preciso e explicou que depende do tipo de obra.

“Temos algumas obras licitadas, outras em fase de licitação, aguardando o momento ideal. A gente trabalha com pouco recurso, vivemos em crise e não podemos fugir disso. A gente tem que priorizar as demandas e é isso que a gente está fazendo para poder encaminhar ao prefeito”.

As iniciativas em curso após o período das chuvas compreendem obras de grande porte na região sudeste, como o prolongamento da Avenida Cajuína e da Avenida São Francisco – que já se encontra em fase de desapropriação dos terrenos que estão no percurso por onde a avenida irá passar e desde o início do ano a SDU conversa com as famílias que moram na área – e o Mercado do Gurupi.

GESTÃO PARTICIPATIVA

O superintendente tem apostado em uma gestão participativa, buscando interatividade com a população através de canais como o aplicativo Colab.re. “É para deixar mais próximo ainda a população e gestor e visitando, caminhando bastante, indo nas comunidades, bairros, olhando de perto o problema, sem querer enganar, sem querer prometer. (...) A gente trabalha de portas abertas”. Ele afirma que tem tratado cada situação sem demagogia, sem “banalizar” os problemas.

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