GOVERNADOR GARANTE QUE 200 DEPUTADOS NÃO DEFENDEM IMPEACHMENT

por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

O governador Wellington Dias (PT) está em Brasília acompanhando de perto o processo da Comissão de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos deputados. Ele garante que a aprovação do relatório pelo Impeachment ontem (11), com 27 a 38 votos, não foi suficiente para diminuir vantagem da base da presidenta, e aposta que a maioria dos deputados já se conscientizaram e devem votar contra o impeachment durante votação no plenário ainda nesta semana.

Governador garante que há mais consciência sobre inocência de Dilma entre deputados. (Fotos: Jailson Soares / Política Dinâmica)

“Eu diria que hoje, pelo crescimento de uma consciência de que a presidenta não cometeu nenhum crime de Responsabilidade, eu diria que há, com firmeza, mais de duzentos parlamentares da Câmara concordando no sentido de que não cabe o impeachment neste momento em relação à presidenta Dilma”, afirmou o governador.

Segundo ele, as discussões dentro da Comissão de Impeachment garantiram um amadurecimento do processo e uma visão mais geral dos deputados sobre as acusações contra a presidente. Além disso, ele afirma que uma compreensão à respeito da Constituição tem feito parlamentares mudarem de opinião, até mesmo aqueles que acusam o processo de golpe.

Wellington diz que tem se destacado uma "tese de respeito à Constituição".

“A minha avaliação é que prevalece uma tese de respeito à Constituição, que vai além de golpe, e mais ainda, aumenta a responsabilidade de todos que estamos neste instante na defesa da Constituição para medidas que possam garantir a instabilidade política e a necessidade de recomposição de governo não apenas em cargos, mas com estratégias para a economia e para o social”, completa Wellington.

Sobre a crise e a possibilidade da saída de Dilma favorecer o crescimento da economia, o governador garante que a solução é outra. Segundo ele, a mudança da base na Câmara e Senado e mais investimentos, possibilitarão a saída da crise, mesmo com a permanência da presidenta no poder.

Saída para crise é mudança das bases no Congresso e investimentos, segundo governador.

“Aqui eu ouvi hoje um discurso do senador Fernando Bezerra que é bem o que eu penso: neste instante, a saída passa pelo poder público. É ampliando investimentos como estamos fazendo no Piauí, que vamos gerar os empregos necessários e vamos dar a alavancada para crescimento econômico e tendo nova base na Câmara e Senado e este crescimento econômico temos um passo decisivo para sairmos da crise”, finalizou. 

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