Firmino Paulo: "Não concordo com a CPI como está"

por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

Indo contra nove deputados que assinaram favoravelmente pela realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de investigação do rombo da empresa pública Águas e Esgotos do Piauí S/A (Agespisa), o deputado estadual Firmino Paulo (PSDB) afirmou que ainda não é garantida a sua assinatura. A CPI é uma proposta do deputado estadual Robert Rios (PDT).

De acordo com Firmino, é preciso dar um foco para o trabalho de investigação para se ter sucesso. “Estamos analisando. O formato que está sendo posto a CPI é demais amplo. Fala para investigar um débito. Temos que ter precisão de onde vêm esses débitos. Se forem de recursos públicos, aí justifica a abertura da CPI. Se for por má gestão isso será responsabilidade administrativa, dos gestores que passaram lá”, afirma.

Deputado não concorda com a forma como a CPI está estruturada. (Foto: Jailson Soares / Política Dinâmica)

O tucano ainda critica a forma como a investigação da Agespisa tem sido motivada. Para Firmino, não tem como se fazer uma análise histórica administrativa geral da empresa para se ter sucesso. “Quais e quantos são os processos que tramitam na justiça? Acho que devemos começar por aí. O que nós queremos é apurar um caso concreto. Se for assim temos que analisar todos os gestores e contratos da Agespisa. Isso demoraria muito”, completa.

PROJETO DE LEI

O deputado Firmino Paulo destacou também a aprovação e um projeto de lei de sua autoria que destina gratificações para policiais que fizerem apreensão de armas de fogo.

Projeto de lei destinará bônus a policial que apreender arma de fogo. (Foto: Jailson Soares / Política Dinâmica)

“Apresentamos como indicativo de projeto de lei a bonificação para policiais. Os agentes que estiverem realizando abordagens, busca ou apreensões, encontrando armas e sendo encaminhadas para a justiça, esse policial, com auto de apreensão, ganhará um bônus, que variará de R$ 300,00 a R$ 500,00”, conclui.

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