Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

Durante reunião em Brasília ontem (8), além da escolha do novo coordenador da bancada piauiense no Congresso – vaga assumida pelo deputado Átila Lira (PSB) – os parlamentares também realizaram balanço das emendas parlamentares aprovadas em 2016.

Segundo dados divulgados pela assessoria do deputado Assis Carvalho (PT), coordenador da bancada em 2016, no ano passado os dez deputados e três senadores autorizaram, juntos, recursos na ordem de R$ 623.106.024 reais para o Piauí, cuja liberação deve ser feita a partir deste ano.

As emendas impositivas de bancada somaram R$ 224,6 milhões e, após consenso entre os parlamentares, foram destinadas para os setores da Saúde e Mobilidade Urbana.

As emendas impositivas individuais, onde cada parlamentar pode indicar R$ 15,3 milhões, totalizaram R$ 197.278.986,00 e foram designadas para áreas como saúde, saneamento, educação, desenvolvimento urbano e rural e cultura.

Já os R$ 179.640.483,00 – provenientes de emendas de bancada de iniciativa dos parlamentares – foram divididos entre educação, desenvolvimento urbano, segurança hídrica e saúde, dentre outras.

As emendas extras somaram R$ 21.500.000,00 e foram destinadas à Saúde e apoio a unidade de conservação federal.

CONTROVÉRSIA

É preciso que haja fiscalização e controle para que as emendas cheguem ao seu destino final e sejam utilizadas com agilidade pelos gestores. Um exemplo disso é o fato de que R$ 1,5 milhão em emendas do deputado Rodrigo Martins (PSB), destinadas à criação de leitos de UTI para o Hospital Infantil Lucídio Portela, encontram-se paradas há dois anos, desde 2015.

A licitação que iria aumentar de 9 para 20 os leitos no hospital ainda não foi realizada pelo estado.