por Lídia Brito
Chegou ao fim a reunião da executiva estadual do PT, que discutia a reforma administrativa do governador Wellington Dias (PT). A maioria do partido decidiu que a sigla não deve ser impecilho aos acordos com o PP e PMDB, mas apresentará exigências ao governador. O PT quer garantias que terá ajuda dele para se fortalecer em 2018.
A sigla exige que Wellington ajude na formação de chapas proporcionais que garantam que tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal, as bancadas petistas sejam ampliadas. A principal reivindicação diz respeito à reeleição da senadora Regina Sousa.
Apesar da executiva estadual ter fechado um entendimento sobre o assunto, as insatisfações individuais não foram encerradas. Na reunião, ficou visível o desconforto das lideranças da sigla ao falarem do assunto. O entendimento é que a sigla deve ser recompensada pelo sacrifício. O PT quer mais segurança em relação aos acordos políticos para a formação de chapas proporcionais no próximo ano.
De acordo com o vereador Dudu, que é membro da Executiva e participou do encontro, o PT entende que os sacrifícios feitos agora devem ser compensados em 2018. “O governador tem grande prestígio junto à população. Esse prestígio também deve beneficiar o PT. Queremos uma coligação que ajude a dobrar as bancadas tanto na Assembleia, quanto na Câmara Federal. Achamos que isso seja justo”, disse.
Segundo ele, o partido não aceitará em nenhuma hipótese abrir mão da reeleição de Regina Sousa. “Isso nem pode ser discutido. A Regina será candidata e queremos o apoio do governador. O partido ajuda e também quer ser ajudado”, comentou.
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