A NOVA CÂMARA DE VEREADORES DE TERESINA

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

Com renovação de 48%, a nova composição da Câmara de Vereadores de Teresina  confirma as avaliações de que a coligação  “Com o povo, rumo à vitória”, ficaria com o maior número de cadeiras, em virtude do grande número de partidos coligados e por ser a coligação do atual prefeito e agora reeleito Firmino Filho (PSDB). A oposição fica com 7 vagas, enquanto a base aliada  conquista 22 vagas.

A liderança no número de vagas obtidas fica para o PSDB, partido de Firmino, com 4 das 29 vagas da Câmara. PSDB sai, portanto, mais forte deste pleito, com os nomes de Jeová Alencar, que sozinho obteve 10.194, 2,32% do total de votos, Delegado Samuel, Edson Melo e Joninha.

Na sequência, vários partidos conquistaram duas vagas: PMDB, PP, PTC, PSL, PRP, PT e PEN. Já os partidos PRB, PSD, SD, PV, PDT, PMB, PHS, PPS, PC DO B, PSDC, PT DO B têm uma vaga cada.

O PT de Wellington Dias tem três cadeiras atualmente, mas perde uma. Dudu (PT) reelegeu-se com 4.123 votos, 0,94% do total, e o novato Deolindo Moura, também do Partido dos Trabalhadores, conquistou 3.369 votos, 0,77% do total. O vereador Paixão (PT) concorria à reeleição pelo partido, mas não conseguiu a vaga. Rosário Bezerra (PT), que completava o quadro de três petistas na Câmara, não concorreu à reeleição.

Entre os eleitos, há opositor que virou aliado e vice-versa. Teresa Britto (PV), por exemplo, fazia oposição ao prefeito Firmino Filho, mas voltou a apoia-lo durante a campanha. Já Cida Santiago (PHS) já foi aliada do tucano e rompeu com ele por causa de dois projetos; um deles para tornar obrigatória a climatização dos ônibus de Teresina, que perdeu na votação da Câmara. O outro projeto tinha como objetivo proibir o debate de gênero nas escolas, que foi aprovado na Câmara, mas voltou para as comissões por uma manobra da base aliada.

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