O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quarta-feira (5) que o governo assumiu os custos de popularidade ao realizar o ajuste fiscal e tomar medidas que possam permitir a retomada do crescimento no país.
"A presidente Dilma assumiu esse risco sem temor", disse o ministro, durante abertura de seminário sobre cooperativismo de crédito, promovido pelo Banco Central.
Levy voltou a defender as medidas, afirmando que a desaceleração da economia não foi causada pelo ajuste, mas sim pelo seu enfraquecimento e esgotamento de medidas anticíclicas. E descartou a possibilidade do Brasil voltar a crescer antes que o ajuste tenha sido finalizado.
"Não adianta discutir uma agenda pós ajuste se ele não estiver completo. Ele é fundamental para a gente voltar a crescer", disse Levy.
Ao enfatizar a importância das medidas de cunho estrutural, como as alterações no seguro desemprego e no Pis/Cofins, o ministro reconheceu a dificuldade de aceitação do ajuste pela sociedade, afirmando que nem todas as medidas são "sexy e divertidas".
Fonte: Folha.
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