Condenando o pacote de ajuste fiscal apresentado pelo governo federal nesta segunda (14), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) divulgou uma nota na qual critica o corte orçamentário nos gastos sociais e a elevação de impostos. Para a Central, o País não pode arcar novamente com as consequências do enxugamento do Estado e das altas taxas de juros, numa política que não foi eleita pelos trabalhadores nas últimas eleições.
"Este pacote tem o objetivo claro de manter em ascensão o lucro do capital financeiro. Não é aceitável que a sociedade brasileira seja mais uma vez penalizada para manter a drenagem dos recursos públicos para os 'investidores' externos e que os trabalhadores sejam espoliados por taxas de juros de até 370% ao ano", declara a CSB.
Leia a nota na íntegra abaixo:
Governo quer penalizar brasileiros para manter lucro dos bancos intacto
A proposta de ajuste fiscal apresentada pelo governo federal nesta segunda-feira (14) aumenta a lista de erros cometidos pela cúpula do governo federal, que insiste em seguir o caminho de renegar o projeto que foi escolhido pelos brasileiros na última eleição presidencial.
Corte orçamentário nos projetos sociais, enxugamento do Estado, arrocho salarial dos servidores públicos e aumento de impostos representam a receita básica dos governos neoliberais. Esta política não tem o apoio dos trabalhadores, pelo contrário, será combatida veementemente.
Para infelicidade do povo, este pacote tem o objetivo claro de manter em ascensão o lucro do capital financeiro, que absorve cada vez mais o resultado alcançado por quem produz em nosso País. O corte de apenas dois pontos percentuais na imoral taxa de juros já seria suficiente para economizar o montante desejado pelo governo.
Não é aceitável que a sociedade brasileira seja mais uma vez penalizada para manter a drenagem dos recursos públicos para os "investidores" externos e que os trabalhadores sejam espoliados por taxas de juros de até 370% ao ano no crediário.
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) manifesta sua condenação ao ajuste fiscal e conclama seus sindicatos filiados, sobretudo os servidores públicos federais, a resistir e combater estas medidas.
São Paulo, 15 de setembro de 2015.
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