ZÉ SANTANA DIZ QUE ATRASO DE SALÁRIOS SERIA CRISE GENERALIZADA

Zé Santana reconhece que o aumento de impostos é impopular e desgastante, mas alega que do ponto de vista administrativo é a saída emergencial para evitar crise financeira generalizada; É hora, então, de fiscalizar os gastos do governo mais de perto (foto: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)

O deputado Zé Santana (PMDB) é hoje dos mais próximos do governador Wellington Dias (PT) e tem um histórico de saber fazer contas -- ele foi diretor financeiro da Alepi por anos. Então quando ele diz que a crise financeira é real e que o aumento de impostos (aprovado por ele e outros 18 colegas na semana passada), apesar de "amargo" é a solução para se evitar uma crise maior e generalizada, é bom parar e pensar.

Segundo o parlamentar, seu afastamento da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) é uma questão momentânea e se deve, também, ao fato de querer participar da definição do Orçamento do Estado para o ano de 2018. Sendo assim, é bom que toda a sociedade acompanhe como será essa partilha do "bolo financeiro", uma vez que o projeto já traz aumento de R$ 10 milhões para propaganda e reduz os orçamentos da Defesa Civil, Bombeiros e Turismo, por exemplo.

De volta ao convívio dos eleitos, Zé Santana diz não perceber crise política na base governista, apenas questões pontuais que podem ser superadas com o diálogo devido (foto: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)

Para ele, inclusive, a crise política que pode ter se instalado pela manobra do governo para a aprovação do aumento de impostos é pontual. "Eu não vejo essa crise política toda. Acredito que é pontual. Estive com o sador Ciro Nogueira [do PP, partido que foi expulso do plenário e da Comissão de Finanças pela base de Wellington Dias] e ele tratou do assunto com naturalidade. Não vejo caracterizada uma crise", comentou.

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