PROGRESSISTAS DÃO ULTIMATO A WELLINGTON

Júlio Arcoverde mandou o recado, Wellington Dias jogou a toalha, Fábio Abreu parece buscar a saída da Segurança e Ciro Nogueira vai mostrar que sem o PP, o governo não vai pra lugar nenhum (fotos: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com)

O governador Wellington Dias (PT) perdeu o controle de seu governo e pode perder o aliado mais importante: o PP de Ciro Nogueira. O motivo é a rebeldia repentina do secretário de Segurança Fábio Abreu (PTB), que foi destinar emendas parlamentares em Brasília e decidiu ficar na Câmara para votar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).

Fábio não votou a primeira denúncia. Em vários projetos importantes, não fez questão de dar seu voto. Mudou de repente.
Nos bastidores, a informação é de que Wellington havia prometido pelo menos um voto para salvar Michel Temer (foto: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com)Nesta terça-feira, o presidente estadual do Partido Progressista, o deputado Júlio Arcoverde, revelou que a sigla retirou o apoio ao projeto nº. 54/2017 do Governo do Estado, que prevê aumento de impostos e uso de operações de crédito para pagar salários. Neste exato momento, tramita em Brasília mais um pedido de empréstimo de Wellington Dias com função específica de bancar comissionados, efetivos e aposentados.

Ao ser questionado se o PP — partido da base de Wellington — não estaria prejudicando o governo com a retirada do apoio ao aumento dos impostos, Júlio foi enfático ao dizer que o setor produtivo da sociedade não aguentaria mais um reajuste de impostos de Wellington Dias. E completou: “O secretário de Segurança do governador ir à Brasília votar contra o presidente Michel Temer atrapalha muito mais”.

Nos bastidores, a informação é de que Wellington Dias teria prometido a Michel Temer pelo menos um voto a seu favor, mas até comentou a boa vontade de, talvez, deixar sua esposa em Brasília e mandar que ela se ausentasse do Plenário na hora da votação. 

A primeira-dama Rejane Dias (PT), que também é deputada federal — e voltou às pressas de Brasília para não votar — estava na Alepi no momento em que Júlio falava à imprensa. Ela não quis comentar.

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