A crise é a mesma para todas as esferas da Administração Pública. Mas o impacto negativo dela e seus efeitos são, sem dúvida, maiores para quem recebe a menor parcela dos recursos de impostos: os municípios. Na última sexta-feira (25), Dia da Indústria, o prefeito Firmino Filho (PSDB) visitou o Pólo Industrial Sul dia capital e em entrevista a jornalistas, falou sobre como as dificuldades foram enfrentadas com responsabilidade. Um cenário bastante diferente do que se vê na gestão estadual de Wellington Dias (PT).

Firmino iniciou sua fala falando da crise da economia brasileira num aspecto geral e os mais de 13 milhões de desempregados que o país tem hoje. Em seguida, contextualizou a gestão municipal nesse quadro. “Eu mesmo como gestor, no quarto mandato, nunca passei por uma crise tão grande. Então justamente por isso, por conta dessa queda brutal de receita que nós fizemos esse processo de ajuste ano passado”, apontou.

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O prefeito lembrou que a PMT teve que reduzir suas despesas, revisando contratos diversos e reduzindo cargos comissionados. “Pouco a pouco a Prefeitura se ajustou a esse fundo do poço em que a crise nos colocou”, avalia. Foi o caminho inverso daquele tomado pelo petista Wellington Dias, que entupiu o Palácio de Karnak de cargos comissionados e chegou a criar 9 coordenadorias — com 81 aspones, cada uma — só para distribuir entre partidos políticos numa maneira de amarrá-los à base governista.

Firmino reconheceu que investimentos que foram paralisados, por força da manutenção dos serviços básicos da PMT, mas apontou que investimentos devem ser retomados ainda em 2018. Usou o exemplo do asfaltamento de diversas vias dentro do Pólo Industrial, principalmente aquelas em que circulam transporte coletivo. Nesse caso específico, afirmou que tem um empenho especial para revitalizar a avenida principal do polo industrial sul, pois ele leva o nome de seu pai: Avenida Industrial Firmino Silveira.