PARECE ATÉ DE OPOSIÇÃO

Carlos Augusto diz que quer ficar na Alepi e fazer as cobranças por melhorias na Segurança; que não conhece vai achar que é oposição (foto: Marcos Melo | politicaDinamica.com)

Ex-comandante da Polícia Militar do Piauí, o coronel Carlos Augusto (PR) continua sendo homem de extrema confiança do governador Wellington Dias (PT). Mas no discurso, parece até de oposição. Ao Política Dinâmica, alegou que vai cobrar melhoria na infraestrutura da PM e da Polícia Civil e que vai permanecer na Alepi.

“Quando decidi ser candidato a deputado estadual, foi pelo que vivi em 30 anos dentro do sistema de segurança pública e, principalmente, pelo que falta no sistema de segurança pública”, comentou Carlos Augusto.

Veja a entrevista:


E o que vem a seguir, você ja escutou da boca de todos os deputados da oposição. Questionado sobre quais seriam suas cobranças ao governador, não pensou duas vezes. “Melhoria da estrutura. Melhores viaturas, maior efetivo, não apenas na Polícia Militar, mas na Polícia Civil. Um maior número de municípios com a presença de delegados, e também vamos cobrar melhorias dentro do sistema penitenciário”, enumerou.

EXECUTIVO E LEGISLATIVO

Carlos Augusto alega estar conversando bastante com o governador Wellington Dias sobre um novo olhar para a Segurança Pública. A reforma administrativa que segundo o petista deve ser apresentada semana que vem deve trazer digitais do coronel nesse setor.

Defensor de que se acompanhe mudanças de leis bem de perto -- o que de fato é trabalho dos deputados -- Carlos Augusto preferiu não comentar o retorno do deputado federal Fábio Abreu para a SSP (foto: Marcos Melo | politicaDinamica.com)

O novo deputado estadual também foi enfático sobre melhorar a legislação. Questionado se estaria disposto a ocupar algum cargo no executivo e como avalia o retorno do deputado federal Fábio Abreu, seu correligionário para a Secretaria de Segurança, preferiu falar apenas de si mesmo.

“Eu, particularmente, ficarei na Assembleia Legislativa”, frisou.

Sobre o governo de Jair Bolsonaro (PSL), disse ter esperança no país e no Congresso também. Mas revelou ter ficado triste com a junção do Ministério da Justiça com o Ministério da Segurança Pública. “Nós lutamos muito tempo para ter o Ministério da Segurança Pública, que certamente faria encaminhamento específicos e direcionados para a atividade fim”, comentou, desconfiando que essa responsabilidade pode ficar de lado sob o comando geral de Sérgio Moro.

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