QUEM ESCONDEU O PROJETO?

Em 2014, chegou à Câmara Municipal de Teresina um projeto de Lei que institui o "IPTU Progressivo", um instrumento fiscal e econômico que trata do aumento gradativo do Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana. Quem tem um imóvel na área urbana da capital e não lhe dá um destino social, estimulando apenas a especulação do mercado imobiliário, passa a pagar mais imposto, num valor que sobe rapidamente e estimula o uso do terreno. O projeto passou em primeira votação ainda ano passado, mas, depois disso, ninguém mais tocou no assunto e não se sabe quando o assunto volta à pauta. 


PRESSÃO NO PREFEITO

O vereador Edilberto Borges, o Dudu, do PT, tem cobrado nas duas últimas semanas que o presidente da casa, Luiz Lobão (PMDB) tire o projeto da gaveta. Ele desconfia que o projeto era de toda forma tão bom para o município, que os maiores e mais famosos especuladores de terras da capital e do estado estariam pressionando o prefeito Firmino Filho (PSDB) e outros vereadores para segurar a segunda votação. E isso, segundo ele, é inaceitável. O debate segue esta semana, agora, com a Procuradoria da Câmara. Veja no Vídeo! 


INTERESSE DA PREFEITURA

O prefeito Firmino Filho, em entrevista ao Política Dinâmica, assegurou que o projeto é do interesse dele. Aliás, do Município e tem um forte papel social. Mas pra quem conhece melhor a velocidade com que normalmente a vontade da PMT tramita na Câmara, tem alguma coisa errada nessa história. Das duas uma: ou a PMT não quer mesmo aprovar isso agora, para não contrariar as pessoas das quais fala o vereador Dudu (PT), ou algum vereador com este poder está evitando colocar o IPTU Progressivo em pauta. Qualquer dos casos é grave. Veja o que diz o prefeito Firmino Filho a esse respeito no vídeo!

HISTÓRIA

O desembargador Edvaldo Moura, atual presidente do TRE-PI, e que desde 2003 tem sido considerado pelos governadores desde então como o melhor interlocutor entre o Executivo e o Judiciário do Piauí, quer entrar para a história como aquele que conseguiu construir o Fórum Eleitoral de Teresina. Seria uma grande obra realizada por um grande gestor. 

O que não se entendeu direito é a vontade de fazer com que ele seja construído em espaços antes ocupados pela PM em área perto do supermercado MAKRO. 


ABRA O OLHO

Secretário de Planejamento do Piauí, o petista histórico Antônio Neto tem todos os motivos para ficar de olhos bem abertos com alguns de seus “parceiros” mais próximos. Em uma área afim da sua, no primeiro escalão do Governo do Estado, tem gente preparando a fogueira para queimar o companheiro. Aí não é fogo amigo, é inimigo mesmo.


TEM A BENÇÃO

Inseparáveis amigos, o deputado Assis Carvalho e o governador Wellington Dias, ambos do PT, continuam atuando em parceria, como aconteceu em nos dos primeiros governos do Partido dos Trabalhadores. Assis tem agido em nome do Governo do Piauí em vários setores, com a benção de W.Dias. 

Na última quarta-feira, 25, em Brasília, o deputado esteve com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, numa audiência para tratar da duplicação das BRs 343 e 316.


PROCURA-SE NOVO SECRETÁRIO

O deputado federal Merlong Solano, ao que tudo indica, deve ficar mesmo em Brasília. Ele, que ficaria apenas uma semana e voltaria para a Secretaria de Governo, dará entrada esta semana em três projetos: um na área da Educação, outro sobre impostos sobre heranças e grandes fortunas e um terceiro de caráter político. Aliado a isso está um apelo do PT Nacional para que Merlong permaneça na Câmara, onde o partido, calado, tem levado um golpe atrás do outro, sem que ninguém se oponha aos ataques do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB). Merlong quer encarar este desafio de enfrentar a fera.


DORMIU NO PONTO

Confiando em promessas feitas no ano passado, o suplente de deputado federal José Maia Filho, o Mainha, do Solidariedade, dormiu no ponto enquanto todos estavam atentos. Ele não conseguiu prever que as mudanças no Governo do Estado e no cenário político nacional que fariam Merlong Solano deputado federam no exercício do mandato por um loooongo tempo. 

O governador Wellington Dias já estuda um espaço para acomodá-lo no executivo. Mas não restaram cargos no primeiro escalão e a Secretaria de Governo, de onde Merlong saiu, não se enquadra no perfil.


"BOA VONTADE"

Não cabe na cabeça de alguém com o mínimo necessário de juízo para avaliar a situação que seja justo cobrar R$ 22 numa carteira de estudante secundarista em Teresina, quando demandas de algumas dezenas apenas custam não mais do que R$ 8 na melhor gráfica do Piauí.

Mas Danilo Moraes, presidente da CMEIE, afirma que é justo, muito justo, justíssimo. Aliás, quase um favor, pois, segundo ele, a entidade poderia estar cobrando, de acordo com a Lei, mais de R$ 35. É uma lástima que esse assunto retorne todos os anos e, legislatura após legislatura, vereadores da capital não consigam moralizar essa história. 

Comente aqui