ELE PODE SER VEREADOR

Wilson martins pode disputar uma vaga de vereador em 2020 em Teresina (foto: Marcos Melo | politicaDInamica.com)

Depois de duas derrotas seguidas em disputas majoritárias para o Senado da República, o ex-governador Wilson Martins admitiu pela primeira vez ao Política Dinâmica que pode disputar uma vaga na Câmara Municipal de Teresina em 2020. E apesar de reconhecer que seu partido tem encolhido nos últimos anos, assegura que vai permanecer no PSB.

Wilson nos recebeu em seu consultório após uma manhã inteira de consultas. Questionado sobre uma possível mudança de partido, o ex-governador falou sobre a sondagem feita pelo DEM. “Sim, fomos sondados pelo Democratas”, disse, revelando que, curiosamente, a investida partiu de um integrante do MDB nacional, o atual senador pelo estado de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, líder do governo federal no senado.

“Temos uma boa relação com o Rodrigo Maia (integrante do DEM e presidente da Câmara Federal), com o (ex) deputado Heráclito Fortes, inclusive. Ficamos agradecidos pelo convite, mas temos a satisfação de pertencer e continuar no PSB”, assegurou.

CÂMARA E PREFEITURA

Wilson reconhece que suas duas derrotas seguidas em disputas para o senado enfraqueceram o PSB, mas enxerga um lado bom nisso. “O bom é que depuramos, estão ficando aqueles que tem a filosofia do partido e que tem em mente aquilo que Eduardo Campos nos ensinou: não podemos desistir do Brasil nem do Piauí”.

Se a Câmara de Teresina seria um ponto de recomeço, o ex-governador não fez arrodeios. “Não é recomeço, temos uma história de luta pelo bem do povo do Piauí. Não se apaga isso. Agora, claro que é necessário ter a humildade de continuar trilhando novos caminhos”, avaliou.

Wilson diz que sua prioridade é fazer uma chapa para lançar novas lideranças em Teresina (foto: Marcos Melo | politicaDInamica.com)

Mas segundo Wilson, sua candidatura não é a prioridade. “Estamos preparando o partido para as eleições municipais, com um olhar especial para Teresina. A prioridade é estabelecer uma chapa que traga novas lideranças, dê chance para que Teresina conheça gente nova mesmo”.

Nesse sentido, Wilson diz que uma possível candidatura sua seria avaliada apenas no ano que vem. Se a expectativa for a de que ele pode conseguir uma votação acima do quociente eleitoral — algo em torno de 15 mil votos, em projeções para 2020 em Teresina — então ele estaria colocando mais votos na chapa e ajudando a eleger alguém que poderia ficar de fora. Se pesquisas apontarem que essa meta não seria atingida, para preservar a renovação de lideranças, Wilson ficaria de fora da disputa.

De todo modo, Wilson diz que a chapa proporcional é a prioridade. E apenas depois de montá-la é que seus integrantes vão avaliar que candidato a prefeito merece seu apoio. “Coisa que só deve acontecer lá pro final de março do ano que vem”, conta.

Veja um trecho da entrevista!


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