O ex-vereador Tiago Vasconcelos não faz mais parte do PSC. Depois de deixar a presidência da sigla no Piauí, ele foi expulso do partido. O ex-vereador é acusado de traição e de fazer uma manobra para se aproximar do governador Wellington Dias (PT) sem a autorização da presidência nacional do partido.

No Piauí, o PSC estuda a viabilidade de lançar o jurista Valter Alencar como candidato ao governo do Estado. Do outro lado, Tiago estaria, sem autorização do partido, conversando com o governador.

Segundo nota enviada pela direção nacional, o governador tentou cooptar Tiago e o PSC. “O governador do Piauí tentou cooptar a legenda do PSC por meio de manobra em conjunto com o ex-presidente Tiago Vasconcelos sem o conhecimento e consentimento dos demais membros do partido. Cumpre mencionar que com esse fim o ex-presidente e ex-vereador Tiago Vasconcelos participou de um encontro promovido pelo deputado Fernando Monteiro (PRTB), o Presidente Nacional do PRTB, Levy Fidelix, e o Governador Wellington Dias (PT), a fim de fechar acordo para as eleições de 2018 sem o conhecimento e anuência da Executiva Nacional do PSC”, diz a nota.

De acordo com o partido, a atitude de Tiago vai contra o direcionamento da sigla. Na nota, o PSC afirma que o ex-vereador tentou fazer uma manobra que representa a “velha política”.

“Essa possibilidade de acordo vai contra o direcionamento anteriormente firmado pelo PSC o que era de pleno conhecimento do ex-presidente que, mesmo assim, agiu de forma leviana e ignorou as orientações defendidas pelo partido. Esse tipo de "acordão" é manobra conhecida da velha política e não compete a ninguém de forma isolada fazer tratativas nesse sentido”, afirma.

A direção estadual do PSC passa a ser comandada por Valter  Alencar. A reportagem tentou entrar em contato com Tiago Vasconcelos, mas não obteve retorno.