O líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado, deputado João Madison (PMDB), afirma que o PMDB não pode impor a proposta de formação de uma chapão proporcional para 2018. Segundo ele, o assunto precisa ser melhor discutido entre os partidos da base.

O parlamentar avisa que o Partido dos Trabalhadores não irá entrar em nenhuma coligação em que saia prejudicado. Ele lembra do exemplo de 2014 quando o PT teve mais votos, mas fez menos deputados do que o PTB.

João de Deus afirma que o partido ainda vai fazer os cálculos para saber qual será a melhor coligação na busca por vagas na Assembleia e na Câmara Federal. No PT cresce o movimento por chapa pura proporcional.

 “O PT não tem posição 100% fechada de sair só, com chapa pura. Estamos conversando e colocando nossa posição porque fomos muito prejudicados na eleição passada. Todos sabem disso. Não é justo que um partido entre com uma força maior e no final das contas, o partido que tenha menos votos faça mais deputados do que esse ou aquele. Não defendo só em relação ao PT, mas para todos os outros da base. É legítimo que cada partido discuta e queria um espaço do tamanho que ele representa. O PT tem uma posição, mas está disposto a discutir inclusive números e matemática”, afirmou.

Para João de Deus, não pode prevalecer a vontade de apenas um único partido. “Tem que ser um processo de conversação. Qual o entendimento que nós temos? Que nenhum partido pode ter prejuízo nessa composição, nem PT, nem PMDB e nem PP. Cada um entra com o que tem para somar e logicamente que nós não vamos aceitar que alguém entre para ser sacrificado em prol de outro. Vamos conversar claramente e fazer cálculos, avaliação, convencer e mostrar porque determinada proposta favorece a todos”, declarou.