PREFEITOS VIRAM MOEDA DE TROCA COM APROXIMAÇÃO DA ELEIÇÃO

Todos os partidos da base aliada disputam prefeitos (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Os partidos que fazem parte da base aliada do governador Wellington Dias (PT) travam uma disputa silenciosa no interior do estado. Eles brigam pela filiação de prefeitos. O motivo é simples de entender. Com a aproximação da eleição de 2018, quem tiver o maior número de gestores municipais terá maior poder de barganha na hora de negociar espaços na chapa de reeleição do governador Wellington Dias (PT).

São os próprios líderes de partidos da base que explicam isso. Os prefeitos passam a ter peso de ouro. Quanto mais prefeitos uma legenda tiver, mais forte ela passa a ser considerada. Em uma base tão volumosa como a do governador, é preciso ter todo tipo de argumento para disputar espaços.

O PP, partido presidido pelo senador Ciro Nogueira, deixa claro que por ter eleito 40 prefeitos e filiados mais alguns depois do pleito de 2016, merece mais espaços na chapa do próximo. A legenda afirma que o número expressivo seria requisito para ter duas vagas na chapa majoritária.

Partidos de menor estrutura como o PTC, por exemplo, também buscam aumentar o quadro de prefeitos. O presidente estadual da sigla, deputado Evaldo Gomes, explica que hoje são quatro gestores da legenda, mas depois da reforma política esse número deve aumentar. “Estamos esperando uma definição sobre a reforma política, mas devemos filiar outros prefeitos. A meta é crescer mais”, disse.

O PT, partido do governador, também entrou na corrida por prefeitos. O partido elegeu 38 prefeitos em 2016 e nos próximos meses quer filiar mais 15. Brigando para manter a vaga de senador na chapa de Wellington Dias, o partido sabe da importância de ter essa carta na manga na hora de negociar com os aliados. 

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