O clima de divisão no PSB não é novidade. Desde a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o partido está sem liderança e mostra ter perdido o rumo. Os conflitos internos se tornaram públicos e a direção nacional da sigla provocou revolta em muitos filiados ao iniciar um processo de reaproximação ao Partido dos Trabalhadores (PT).
No Piauí, a notícia irritou o presidente estadual da sigla Wilson Martins. O ex-governador não aceita essa possibilidade. Ele diz que não deixará o partido se essa aliança se concretizar, mas não votará com o PSB.
Wilson é hoje uma das lideranças da oposição ao governador Wellington Dias (PT) e descarta qualquer possibilidade de voltar para o grupo do petista. No passado, Wilson foi vice-governador de Wellington e assumiu o Palácio de Karnak após o petista renunciar ao cargo para ser candidato ao Senado Federal na eleição de 2010.
“Ninguém vai me obrigar a votar contra a minha consciência. Não deixarei o PSB, mas não votarei naquilo que não acredito. Acho improvável que essa aliança ocorra”, declarou.
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