“ESSE GOVERNO NOS EMPURRA PARA A GREVE”, DIZ PRESIDENTE DO SINTE

Depois de estender o pagamento em atraso dos terceirizados para o dia 05 de fevereiro, o governo de Wellington Dias (PT) corre o risco de enfrentar uma nova paralisação. Dessa vez, são os professores que acusam a secretária de Educação, Rejane Dias (PT), de não dialogar com a categoria.

Eles querem o pagamento de reajuste de 6,81% do piso nacional do magistério anunciado pelo MEC em novembro de 2017. De acordo com a presidente do Sinte – PI, Paulina Almeida, a categoria vai realizar uma Assembleia Geral no Clube Social dos Professores no dia 31, às 10 horas, para discutir a greve geral.

Paulina afirma que Rejane Dias não tem dado outra alternativa ao movimento a não ser a grave. Segundo ela, a greve seria o último recursos, mas sem conseguir negociar com a Secretaria de Educação desde janeiro, a categoria não teria escolha.

“Os professores não querem fazer greve. Nós queremos o diálogo. Tentamos isso desde novembro de 2017 e não conseguimos nada. Esse governo mostra descaso com a educação e nos empurra para greve. Não dialoga. Até o dia da nossa assembleia vamos continuar tentando o diálogo com a secretária Rejane”, declarou.

A categoria afirma que não irá aceitar o parcelamento do reajuste de 6,81%. Além de “não parcelamento” os trabalhadores em educação reforçam o pagamento linear para todos os trabalhadores em educação (professores e funcionários), retroativo a janeiro que é a data-base, e ainda extensivo aos aposentados e pensionistas, obedecendo a paridade.

“Professores de todo o Piauí estão comprometidos em comparecer a essa assembleia. Nesse no governo não conseguimos nada sem luta. Precisamos nos unir para que o governador Wellington Dias ou a secretária aceitem nos receber”, declarou.

A reportagem entrou em contato com a equipe econômica do Governo, mas até o momento não obteve retorno. O espaço está aberto para esclarecimentos.

Comente aqui