“CHAPINHAS” INCOMODAM PARTIDOS GRANDES

Não é só a composição da chapa majoritária que tem causado discussões na base aliada do governador Wellington Dias (PT). Na formação das chapas proporcionais a disputa também é acirrada. Os partidos pequenos querem se dividir em duas “chapinhas”, mas as legendas maiores são contra.

Na disputa por vagas na Câmara Federal e Assembleia Legislativa, os pequenos irão se dividir na coligação liderada pelo PTC, que engloba o Podemos e o PR, e na chapa encabeçada pelo PRTB, que conta ainda com PRP, PV, PSL e PPS. Mas manter esses grupos unidos até outubro não será fácil.

Partidos pequenos querem duas "chapinhas" (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

O partidos maiores pressionam o governador Wellington Dias (PT) para que a base saia com um “chapão”. Eles querem todo mundo junto, ou com apenas uma “chapinha”. O deputado Ziza Carvalho (PDT) diz que isso evita distorções. “Com o chapão não teremos deputados se elegendo com menos votos do que outro que fica de fora”, contestou.

O líder do MDB na Assembleia, deputado João Madison, afirma que os partidos maiores avaliam que apenas uma chapinha seria o razoável. “O melhor seria todo mundo sair em um chapão. Mas os partidos menores devem sair em uma chapinha. Só uma é o razoável. Acredito que aquela que tem sido organizada pelo deputado Evaldo Gomes (PTC) desde o início. Mais que uma, o governador não deve aceitar”, disse.

O vereador Marquim Monteiro (PRTB) contestou as declarações de João Madison. Segundo ele, o governador já liberou a formação das duas chapas menores.

“Nós conversamos com o governador e ele já liberou a formação das duas chapas. O PRTB mantém a formação da chapinha. Estamos conversando com o PRP, PV e PSL. Vamos seguir unidos e devemos apoiar o governador Wellington Dias”, afirmou.

Marquim afirma que a pretensão da chapinha é eleger um deputado federal e três estaduais. “Juntos somos mais fortes. Esse grupo terá capacidade de eleger um deputado federal e três estaduais”, declarou.

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