FIRMINO DIZ QUE CANDIDATURA DE LULA POLARIZA A ELEIÇÃO

O prefeito Firmino Filho (PSDB) avaliou o impacto da presença do ex-presidente Lula (PT) na eleição presidencial de outubro. Segundo o tucano, o contexto atual mostra que poderá se ter dois cenários: um com Lula candidato e outro sem o petista. Para Firmino, o importante é ter uma disputa com vários candidatos e ideias diferentes para serem avaliadas pelo eleitor.

Firmino diz que Lula polariza eleição presidencial (Foto: JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Firmino afirma que a presença de Lula no pleito irá polarizar a eleição. Será Lula e o candidato contra ele. “Com a presença do Lula, o cenário vai ser muito polarizado. De um lado ele e de outro lado uma candidatura contra. Se for esse cenário vai ser muito tenso, radicalizado, violento, eleição para colocar fogo no país como um todo. Se ele não for candidato, vamos ter uma eleição sem grande favorito, muito parecido com o que ocorreu na eleição de 1989, onde vários partidos apresentaram os nomes novos e velhos. Enfim, vai ser imprevisível”, disse.  

O tucano se mostrou surpreso com o surgimento de nomes como do apresentar Luciano Huck. “Podemos ter nomes novos aparecendo. Fiquei recentemente impressionado com o nome do apresentador Luciano Huck. É um fenômeno em todo o país e no Piauí também. A mudança está explicita em todo sentimento popular. Já falo há algum tempo da necessidade de termos caras novas, lideranças novas que possam se colocar à disposição da população. E possam estar sintonizadas com esse sentimento que a população está tendo”, declarou.

Apesar de defender o novo, na eleição presidencial Firmino não esconde que apoia o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele destaca o perfil consolidador do tucano.

“O PSDB terá um candidato que deve ser escolhido no dia 4 de março. A disputa é entre o Arthur Virgílio e o Geraldo Alckmin. Acredito que o Geraldo tem um perfil muito conciliador, exatamente no período em que o Brasil está muito polarizado. O Alckmin é nosso candidato. Tem o perfil conciliador, de somar, de buscar consenso e de acalmar os mais radicais. Ele tem a saída mais democrática para as crises”, afirmou.

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