SINPOLPI PROMETE GREVE CASO GOVERNO NÃO ATENDA REIVINDICAÇÕES

Policiais Civis fazem reivindicações e ameaçam entrar em greve (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A paralisação de setenta e duas horas dos agentes da Polícia Civil chegou ao fim ontem (22), mas ainda não está de todo acertada. Os policiais já prometeram que podem entrar em greve por tempo indeterminado em todo o Estado. A reivindicação dos agentes é a proporcionalidade entre os seus salários e dos delegados da Polícia Civil. O Governo do Estado, diante de um quadro de fragilidade econômica e com problemas na Lei de Responsabilidade Fiscal, tem tentado negociar com a categoria. Mas uma reunião na próxima quarta-feira (29) é que definirá se haverá greve ou não.

“Nós vamos fazer uma outra assembleia no dia vinte e nove de junho. Recebemos a contraproposta do governo e a categoria precisa apreciar e deliberar. A contraproposta do governo vem nos descriminando. O que nós queremos é que coloquem na lei a relação entre o maior e o menor salário. Mais uma vez o governo sucumbiu pela exclusiva vontade dos delegados. A nossa proposta é constitucional”, garante Sindicato dos do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior.

O policial diz ainda que a medida pela qual têm lutado não deverá causar custos imediatos para o Estado, o que dá esperança de uma negociação mais lucrativa. Mesmo assim, o secretário de Administração, Franzé Silva e o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, têm insistido que é inviável fazer qualquer negociação com categorias que possam trazer gastos para os cofres do governo neste momento. O sindicato tem criticado e pedido mais diálogo.

“O que nós queremos hoje não vai onerar o Governo do Estado com gastos neste momento. O que vai onerar é quando forem feitas as discussões sobre aumento de salário, que o governo vai ter que passar por isso. O que nós não concordamos é um secretário de administração se posicionar na imprensa que o agente de polícia quer ganhar igual a um delegado. Isso não é verdade. Nós nunca enviamos uma proposta neste sentido”, completa. 

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