THEMÍSTOCLES FALA DO APOIO PETISTA PARA SER VICE

Na disputa pela vaga de vice na chapa de reeleição do governador Wellington Dias (PT), o cenário tem se mostrado cada vez mais favorável ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Filho (MDB). Cresce no Partido dos Trabalhadores o movimento em defesa do nome do emedebista. Os petistas são contrários à manutenção do Progressistas na vaga.

Themístocles Filho tem apoio de petistas para ser vice (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Hoje o Progressistas, que é presidido nacionalmente pelo senador Ciro Nogueira, ocupa a posição de vice de Wellington com Margarete Coelho. Mas se depender do PT, essa posição privilegiada não durará por muito tempo. É cada vez maior a manifestação de lideranças petistas querendo Themístocles como vice.

Em entrevista ao Política Dinâmica, Themístocles comentou o apoio dos petistas. Sem querer polemizar com Ciro Nogueira, o presidente da Assembleia disse ficar “satisfeito” com as manifestações dos aliados.

“Qualquer cidadão que recebe apoio de a, b ou c, fica satisfeito. Vamos aguardar com muita tranquilidade a condição do governador Wellington Dias e até o mês de março estará definido”, disse.

O MDB busca ainda o apoio de outros partidos da base. Themístocles afirma que  os emedebistas devem se reunir com outras siglas e com o próprio governador. “Vamos nos reunir até o final deste mês. Primeiro o partido se reúne, depois a gente fala com outros seguimentos e com certeza com o governador”, explicou.

A rejeição do PT ao grupo de Ciro se deve em muito ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O voto dos progressistas foi fundamental para que a petista fosse afastada do cargo. Desde então, eles passaram a ser visto como “traidores” do PT.  

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OPOSIÇÃO QUER LUCIANO E ESPERA APOIO DE FIRMINO

O deputado Luciano Nunes (PSDB) não irá desistir tão fácil do desejo de ser candidato a governador do Piauí. Para isso, ele busca viabilizar a candidatura com o apoio de importantes nomes da oposição, como forma de conseguir a adesão da principal liderança tucano no Piauí, o prefeito Firmino Filho.

Oposição quer Luciano e começa a pressionar Firmino (Foto:Ascom)

O nome de Luciano tem ganhado força e a oposição entende que neste momento ele seria um candidato com um cenário mais favorável. Neste sábado, Firmino almoçou com Luciano Nunes e com o ex-governador Wilson Martins (PSB), pré-candidato a senador. O ex-governador mostrou grande simpatia pelo projeto de Luciano.

Depois do encontro cresceu na oposição o desejo de que Firmino anuncie em breve apoio a Luciano. Na defesa do deputado pesam fatores como o fato de ser jovem, ser considerado uma novidade, não ter a imagem desgastada e ter o nome considerado limpo, distante de qualquer denúncia ou acusação.

Para ser candidato, Firmino terá que deixar a Prefeitura de Teresina. O problema é que o vice-prefeito, Luiz Júnior, é do MDB e aliado do presidente da Assembleia Legislativa do estado, deputado Themístocles Filho (MDB), considerado adversário declarado do tucano. Se sair, Firmino deixará a prefeitura nas mãos do rival. Aliados afirmam que esse fator pesa muito na decisão final do prefeito.

Geraldo Alckmin já foi informado do desejo de Luciano de ser candidato

Apesar da pressão de setores da oposição para que Luciano seja o candidato, Firmino ainda não fez nenhum anuncio oficial de que não será o candidato. Luciano quer resolver o impasse na base do diálogo. Por isso, ele e o prefeito devem se reunir com outros líderes da oposição, depois do encontro com Wilson Martins. Quanto mais gente defendendo o nome de Luciano, a pressão sobre Firmino será maior.

Luciano quer ir para a campanha com o apoio de Firmino. Ele sabe que nesse momento o ideal é unir o grupo contrário  ao governador Wellington Dias e não separar.

Nacionalmente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que deve ser o candidato tucano à presidência da República, já foi informado do desejo do deputado de ser o candidato no Piauí. No ninho tucano há a expectativa que Alckmin visite o estado em março. A presença dele pode ajudar a resolver o impasse.

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WELLINGTON TRABALHA PARA ISOLAR JOÃO VICENTE

O governador Wellington Dias (PT) tem trabalhado para isolar os possíveis adversários na disputa pela reeleição. Ele  tem feito um grande  esforço  para manter o PTB na base, esvaziando o projeto de pré-candidatura a governador do ex-senador João Vicente Claudino (sem partido).
A estratégia do petista  é deixar João Vicente sem o apoio das principais lideranças do PTB. O partido é o caminho provável de filiação do ex-senador, mas Wellington quer evitar que os deputados/secretários e o presidente da sigla, deputado federal Paes Landim,apoiem o projeto do pré-candidato da oposição.

Na sexta-feira (12),Wellington esteve reunido com Paes Landim. A conversa tratou de obras para a região do litoral do Estado, mas foi também política. Se não conseguir o apoio dos principais nomes do PTB, João Vicente fica com o grupo político enfraquecido e terá que buscar uma nova sigla. 

Os secretários dopartido Nerinho (Desenvolvimento Econômico) e Jannaina Marques (Infraestrutura)ainda não anunciaram uma posição publicamente. Segundo eles, no momento a candidaturade João Vicente é apenas uma possibilidade. Somente a reeleição de Wellingtonseria real.

João Vicente afirma que até março deve definir o partido. Além do PTB, ele tem conversado com outras legendas da oposição e foi contado para compor chapa com o deputado Luciano Nunes (PSDB), que mostra interesse em concorrer ao governo do Estado. Até lá, Wellington fará de tudo para manter o PTB na base aliada. 

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SECRETÁRIOS DE FIRMINO DEVEM DEIXAR PASTAS

Não é só o prefeito Firmino Filho (PSDB) que vive a expectativa de deixar a prefeitura para ser candidato em outubro. Outros nomes da administração da capital também podem deixar os cargos para buscarem vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.

Dos secretários municipais, pelo menos cinco podem ser candidatos no processo eleitoral de outubro. Com isso, eles terão que se afastar do cargo até o dia 07 de abril, como determina a legislação eleitoral.

Secretários de Firmino podem deixar pastas (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

As baixas devem ser maiores entre os vereadores/secretários. Os parlamentares afastados da Câmara para serem secretários, têm recebido pressão dos partidos para se lançarem candidatos. O motivo é a cláusula de barreira. As direções nacionais das legendas temem que as siglas desaparecerem por não atingirem a meta imposta pela lei.

Entre os cotados para deixarem os cargos está o vereador Ricardo Bandeira (PSL). Ele é titular da secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest). O parlamentar deve ser candidato a deputado federal. O filho dele, Sérgio Bandeira (PSL), buscará uma vaga na Assembleia Legislativa. O PSL nacional cobra o lançamento das candidaturas.

No caso do vereador e presidente da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb), Pastor Levino (PRB), a candidatura dependerá da Justiça. O presidente estadual do PRB, deputado estadual Gessivaldo Isaías, foi condenado em segunda instância e não poderá concorrer à reeleição de acordo com a lei da Ficha Limpa. Ele deve buscar uma liminar para ser candidato.  

Outro nome que pode sair candidato é do presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sílvio Mendes (PP). Ele foi convidado pelo presidente nacional da sigla, Ciro Nogueira, para ser candidato a deputado federal. A resposta deve ser dada até o início de fevereiro.

Os secretários que deixarem as pastas devem ser substituídos por técnicos que já fazem parte do quadros da prefeitura. Resta saber também se o próprio Firmino deixará o cargo. A tendência é que não.

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ÁTILA LIRA SONHA COM O SENADO

O caminho do deputado federal Àtila Lira (PSB) deve ser mesmo o Democratas. A mudança de legenda irá ocorrer apenas em março, quando será aberta a janela política. Ele deixará o PSB após desentendimentos com a direção nacional da sigla.

Àtila Lira quer ser candidato ao Senado pela oposição (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

No DEM, Àtila procurará espaço para ser candidato a senador. Na oposição, confirmado como candidato ao Senador, até o momento, tem apenas o nome do ex-governador Wilson Martins (PSB). Àtila quer a segunda vaga.

A mudança de partido ocorrer em sintonia com Wilson Martins, presidente do PSB do Piauí. A estratégia da oposição é fazer uma espécie de redistribuição de lideranças por mais partidos, para que as chapas fiquem mais fortalecidas. No caso do PSB, Àtila terá a companhia de Heráclito Fortes no DEM e Rodrigo Martins tenta ir para o PRB, para levar a sigla para a oposição a Wellington.

Àtila não irá para o DEM sozinho. Ele levará um importante grupo político com lideranças como o vereador de Teresina, Luís André (PSL). Com Àtila disputando o Senado, o vereador deve buscar o cargo de deputado federal.

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“É INTRIGA”, DIZ CIRO SOBRE APOIO DO PP A LUCIANO NUNES

O senador Ciro Nogueira nega que o Progressistas tenha conversado com setores da oposição sobre a possibilidade da sigla indicar o deputado Júlio Arcoverde para ser vice do pré-candidato a governador, deputado Luciano Nunes (PSDB). Para Ciro, tudo não passa de “intrigas”.

Ciro Nogueira afirma que possível apoio a Luciano é intriga (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Ciro afirma que o partido irá respeitar qualquer decisão que for tomada pelo governador Wellington Dias. “O governador é o comandante do processo. Sempre defendi que o ano correto de se discutir é agora. Temos que iniciar o ano com pé direito. Acho que essas discussões ficam mais na mídia. Temos que ter a maturidade. Não existe disputa na mídia. Não existe nada sobre o Luciano. É intriga”, declarou.

Sobre a possibilidade do governador escolher o deputado Themístocles Filho para vice, Ciro garante que irá apoiar. “Não existe disputa entre nós. O que for decidido pelo governador terá o apoio do Progressista”, afirmou.

O presidente do Progressistas no Piauí, deputado Júlio Arcoverde, afirma que a prioridade do partido é a reeleição de Ciro. “Nossa prioridade dentro do partido é o Ciro. O que for melhor para a eleição do senador Ciro vamos fazer”, diz afirmando que a legenda segue com Wellington.

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APÓS FALAR EM CANDIDATURA, FIRMINO REÚNE SECRETÁRIOS E VICE

O prefeito Firmino Filho realizou a primeira reunião do ano com o secretariado da administração municipal. O encontro ocorreu logo depois do tucano afirmar à imprensa que são grandes as chances de sair candidato a governador em outubro. Se for candidato, ele precisará se afastar do cargo. A reunião ocorreu na noite desta quinta-feira (11), longe da presença da imprensa.

Prefeito Firmino Filho ao lado de Luiz Júnior e dos secretários (Foto:Ascom)

O vice-prefeito Luiz Júnior (MDB) esteve presente na reunião. Apesar do rompimento entre Firmino e o MDB, acusado de traição pelo prefeito, o vice se diz leal ao prefeito. Mas aliados afirmam que ele seria um dos empecilhos para a saída do tucano para ser candidato.

Luiz Júnior é ligado ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Thmístocles Filho. Sair para se lançar em uma candidatura contra Wellington Dias (PT), seria como deixar um adversário na prefeitura.

Para Luiz Júnior e os secretários, Firmino fez uma espécie de avaliação da gestão em 2017 e traçou as metas para este ano. Ele destacou as obras em andamento na capital. Neste setor, ele destaca a parceria com o senador Ciro Nogueira (PP). O progressista é considerado peça fundamental para qualquer decisão do tucano. Firmino só sairia candidato se tivesse o apoio de Ciro.

Na área administrativa, Firmino destacou a necessidade de redução das despesas. “Precisamos inovar e implementar novos arranjos para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população e ao mesmo tempo reduzir nossas despesas”, enfatizou.

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TERERÊ NO PALANQUE DE WELLINGTON DIAS

Quem te viu, quem te vê. O ex-deputado Deuzimar Brito, lembrado pelos discursos acalorados contra o PT, estará no palanque do governador Wellington Dias (PT) em 2018. Deixando de lado um passado de oposição, Tererê anuncia que irá se filiar ao PTC.

Tererê será candidato na base de Wellington Dias (Foto:Alepi)

O partido é presidido pelo deputado Evaldo Gomes e  faz parte da base aliada do governador Wellington Dias. Tererê deixa o PSDB depois de desentendimentos com o prefeito Firmino Filho (PSDB). Ele diz não receber o apoio da legenda que privilegia a capital em detrimento das lideranças do interior.

 No PTC, o ex-deputado é cotado para compor o palanque de Wellington contra o prefeito da cidade, Mão Santa (Solidariedade). Tererê vai tentar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Na disputa por vagas na Assembleia, o PTC tem se preparado com as filiações de importantes lideranças. Além de Tererê, o partido deve receber os deputados Antônio Felix (PSD), Francis Lopes (PRP) e Henrique Rebelo (PT).

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NA RETA FINAL, WELLINGTON QUER OBRAS

Criticado pela oposição, durante os três primeiros anos de governo, por ter uma administração apática, onde só se falou em empréstimos e em pagamento da folha de servidor, o governador Wellington Dias (PT) quer que 2018 seja diferente. Prova disso é que ele reuniu a equipe e determinou que este ano tem que ser de obras e de ações.

Depois de uma terceiro mandato avaliado como mais do mesmo, Wellington acredita que é possível fazer mais no último ano apesar do período eleitoral. No encontro, ele destacou a necessidade de se respeitar as regras eleitorais.

Governador Wellington Dias reuniu equipe e quer trabalhado continuando (Foto:CCOM)

“Tratamos aqui com muita responsabilidade e com obediência à legislação. Fizemos um planejamento muito pé no chão e que garante finalizarmos esse mandato sem que a população seja penalizada por conta das eleições”, declarou.

Na eleição municipal de 2016, o governador foi acusado de usar a máquina pública para beneficiar candidatos aliados. As denúncias partiram de grupos ligados a aliados como Ciro Nogueira (PP) e Themístocles Filho (PMDB). O governo nega e disse que as obras feitas cumpriram a legislação. Este ano ele deve seguir o mesmo modelo.

Wellington afirma que a administração não pode parar. Ele defende que obras sejam realizadas. “2018 é um ano em que nós temos a responsabilidade de planejar um conjunto de ações, levando em consideração que é preciso trabalhar ainda com as regras de um ano em que se realiza as eleições gerais no Brasil e no Piauí. Aqui fizemos um levantamento sobre convênios, algumas emendas parlamentares e contratos de empréstimos para tomarmos as providências necessárias para que esses recursos, que são fundamentais para obras diversas, equipamentos e ações em todas as regiões, mesmo em um ano eleitoral, sejam aplicados. É um ano em que a lei impõe várias restrições, mas estamos planejando tudo em benefício da população para que ela não seja prejudicada. Não pode haver paralisia de alguma ação ou diminuição no ritmo de trabalho”, disse.

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“COINCIDÊNCIA”, DIZ ELMANO SOBRE ENCONTRO COM OPOSIÇÃO

O senador Elmano Ferrer (MDB) diz que foi “coincidência” a presença dele em encontro de líderes da oposição com o ex-senador João Vicente Claudino (sem partido). Ele garante que fazia uma visita de cortesia ao amigo ex-senador, quando ficou sabendo que o ex-governador Wilson Martins (PSB) e o deputado Robert Rios (PDT) haviam agendado uma conversa no mesmo dia.

Elmano diz que encontro com oposição foi apenas coincidência (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinâmica.com)

Elmano afirma ser pequena a possibilidade de compor um palanque de oposição ao governador Wellington Dias em outubro. “Foi coincidência. O João Vicente é nosso amigo. Estávamos fazendo uma visita de cortesia quando ele informou que o Wilson e o Robert iriam para lá. Eu fiquei para cumprimentá-los. Só isso!”, garantiu.

Filiado ao MDB, o senador afirma que deve seguir a orientação do partido. A legenda tenta emplacar o nome do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Filho, na vaga de vice. A possibilidade da sigla ir para a oposição, caso Themístocles não fique com a vaga, não é descartada.

"Eu faço parte do MDB e respeito as decisões do partido. O deputado Themístocles conversa com o governador. Há ainda o João Henrique que quer ser candidato a governador. Respeito a vontade dele. O partido tem discutido isso. Eu não serei candidato, não tenho pressa”, disse.

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