O presidente estadual do PTC, deputado Evaldo Gomes, reagiu às declarações do secretário de Meio Ambiente, deputado Ziza Carvalho (PDT), que declarou ser contra a formação das chapinhas. Para Evaldo, Ziza não tem “cacife para falar pelo governador”.

O deputado do PTC afirma que Ziza foi deselegante ao afirmar que as legendas incomodadas deveriam ir para a oposição.  “Primeiro que o PTC não está incomodado. Pelo contrário, nunca estivemos tão bem com o governador. O Ziza não tem cacife para falar pelo Wellington. Ele não tem nem o comando de um partido quanto mais falar pelo governador”, disse.

Segundo Evaldo, a reação de Ziza contra a chapinha seria “dor de cotovelo”. “Isso só pode ser dor de cotovelo. Não entendo porque essa mudança agora. No começo ele veio falar comigo querendo fazer parte da chapinha e agora é contra. É dor de cotovelo. Ele é suplente, já perdeu uma e anda com medo de perder agora em 2018”, afirmou.

Considerado o principal articulador da chapinha, Evaldo Gomes manda Ziza trabalhar. “Se ele tem medo de perder, eu tenho o remédio para ele: vá trabalhar, andar. Agora mesmo estou em Picos, com nosso candidato a deputado federal Marcos Vinícius, em busca de apoios. O remédio é trabalhar. Ele deveria fazer isso”, destacou.

A chapinha liderada por Evaldo deve ser composta por PCdoB e Podemos. Legendas como o PRB e PR chegaram a compor o grupo, mas devem sair. No caso do PR, o motivo seria a pressão dos partidos grandes. Já o PRB deve passar para a oposição com a chegada do deputado federal Rodrigo Martins.

Os trabalhadores da Educação de Timon denunciam que estão com o pagamento 1/3 das férias do ano passo em atraso. Eles têm se mobilizado e não descartam atrasar o início do ano letivo na cidade. Conforme a Lei, o pagamento deveria ocorrer dois dias antes dos professores entrarem de férias, mas até agora, o pagamento não foi efetuado pela Secretaria de Educação.

A categoria denuncia que o município recebeu mais e R$ 2 milhões de recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O dinheiro caiu na conta do município no dia 20 de janeiro.

Durante protesto, os professores afirmam que a categoria não aceita mais as “desculpas” da prefeitura. Eles cobram o pagamento imediato do terço constitucional a que a categoria tem direito.

A prefeitura de Timon foi procurada pela reportagem para comentar o fato, mas não obtivemos retorno.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) vai fiscalizar a realização de festas de carnaval no interior do Piauí. O controle vai ser maior em relação aos municípios que decretaram dificuldades econômicas devido a crise ou estado de calamidade oriundo de fenômenos naturais como a estiagem.

Os gastos com a tradicional festa nestas cidades serão acompanhados de perto pelo Tribunal. Em algumas situações, as prefeituras estão impedidas de fazer despesas com recursos públicos para festas carnavalescas.

O procurador de Contas, Plínio Valente, afirma que bancar uma festa de carnaval em um município com problemas financeiros seria no mínimo contraditório. “Se o município decretou estado de calamidade não pode realizar festa de carnaval. Fica impedido de fazer isso. O TCE acompanha esses casos de perto”, disse.

Outra situação que impede os prefeitos de realizarem a festa é o atraso no pagamento da folha de servidores. Se o gestor não conseguiu honrar o salário dos funcionários, não pode gastar dinheiro com o carnaval.

Se apesar da recomendação do Tribunal de Contas, o prefeito insistir em realizar a festa de carnaval, a prefeitura poderá ter a prestação de contas reprovada. “A determinação do Tribunal de Contas é bem clara. Isso é um ponto que pode levar a rejeição das contas do gestor”, explicou.

Pré-candidato a governador pelo PSL, o empresário Fábio Sérvio, se reuniu na manhã desta segunda-feira (22) com o jurista Valter Alencar (PSC), que também é pré-candidato a governador. Os dois conversaram sobre o cenário político do Estado e os desafios da oposição.

Eles defendem a necessidade de aliança das oposições para derrotar a estrutura do atual governo do petista Wellington Dias (PT). Fábio Sérvio destacou a necessidade de propostas para o Piauí.

“Quem hoje foi para o enfrentamento, que está fazendo um sacrifício pessoal em nome do Estado somos nós dois, eu e Valter Alencar. Não temos cargos políticos, vivemos da produtividade de nossas empresas e estamos pensando em um benefício coletivo, para toda a sociedade”, comentou.

O pré-candidato do PSC, que já garantiu do partido o aval para ser candidato a governador, se disse satisfeito com o diálogo que vem mantendo com lideranças da oposição. Ele já teve encontros como nomes como Luciano Nunes (PSDB) e João Henrique Sousa (MDB).

“Esse encontro com Fábio Sérvio foi muito importante. Estamos abrindo o diálogo de uma oposição real, com disposição para mostrar à população um Piauí verdadeiro, desmascarando quem vende o Piauí da mentira por meio de propaganda enganosa. Queremos nos fortalecer, cada vez mais, nessa trajetória que privilegia um Piauí com desenvolvimento, capaz de atender a todos e não a uma minoria”, afirmou.

O ex-prefeito de Picos, Gil Paraibano, 70 anos, passou mal e foi trazido às pressas a Teresina. Na capital, ele foi submetido a vários exames entre eles um eletrocardiograma.

O mal-estar ocorrer dias após o falecimento do empresário e suplente de vereador, João Bosco de Medeiros, de 69 anos, que é irmão de Gil. A família tranquiliza amigos e admiradores do ex-prefeito e diz aguardar o resultado dos exames.

O ex-vereador e sobrinho de Gil, Diógenes Medeiros, confirmou que o tio passou mal. Segundo ele, Gil foi trazido a Teresina por precaução.

“Ele não chegou a enfartar, sentiu uma dor no peito, mas fez um eletrocardiograma e deu normal, deu tipo uma angina, mas por precaução ele foi para Teresina”, afirmou.

O pré-candidato a governador, deputado Luciano Nunes (PSDB), tem recebido manifestações de apoio do grupo formado por deputados federais do PSB. Os parlamentares devem deixar a sigla com a abertura da janela política, em março, mas continuarão reforçando a oposição ao governador Wellington Dias (PT).

Depois de Rodrigo Martins e Átila Lira, o último a se manifestar publicamente a favor da candidatura de Luciano foi o deputado Heráclito Fortes. Ele deve ser o novo presidente do DEM no Piauí. Para o pré-candidato, o apoio dos democratas é considerado importante.

Quanto mais siglas, mais forte a oposição fica. Uma das estratégias do opositores a Wellington é fragmentar a oposição. Os líderes do grupo devem se filiar a diferentes legendas.

O DEM também deve ser o caminho do deputado Àtila Lira. Ele chegou a cogitar a possibilidade de retornar ao PSDB, mas as conversas com líderes tucanos, como o prefeito Firmino Filho (PSDB), não avançaram.

Luciano também considera importante o apoio de Rodrigo Martins. O deputado federal deve se filiar ao PRB.  A ida para a nova legenda não representa apenas uma mudança de casa. No PRB, Rodrigo pode assumir a presidência estadual da sigla. Se isso se concretizar, Luciano terá o apoio de mais dois partidos: o DEM e o PRB.

No caso de Rodrigo Martins, ele enfrenta a resistência de um grupo do PRB ligado ao governador Wellington Dias. O presidente atual da sigla, Pastor Gessivaldo, secretário estadual do Trabalho e Empreendorismo, trabalha para se manter no cargo e continuar ao lado do petista.

Com a possibilidade cada vez menor do prefeito Firmino Filho sair candidato, Luciano já discute a formação da chapa majoritária. Os interessados por espaços começam a se manifestar. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) vai julgar recurso impetrado pela empresa Aegea (Águas de Teresina), contra decisão que julgou parcialmente procedente a denúncia de irregularidade na licitação para a subconcessão da Agespisa. A empresa quer evitar que o processo licitatório retorne à fase de abertura dos envelopes.

O julgamento irá ocorrer na sessão desta quinta-feira (25) do Tribunal. A conselheira Lilian Martins é a relatora do processo. A liminar da empresa Águas de Teresina se refere a decisão do dia 9 de novembro de 2017, quando o TCE determinou a necessidade de uma nova licitação, após constatar irregularidades.

Os advogados da Aegea alegam que na decisão de novembro, o TCE não analisou a defesa apresenta pela empresa nos pontos considerados técnicos e jurídicos. “Não se trata simplesmente de omissões em relação às alegações da Aegea. O que também ocorreu macula o contraditório, ampla defesa e o devido processo legal e pode conferir nulidade ao próprio acórdão. Aqui o ponto é mais específico: com a devida vênia, há omissões graves nas razões de decidir do Voto Vencedor, que não abordou questões técnicas e jurídicas específicas sobre os pontos eleitos como vetores do acórdão, os quais estão presentes nos autos, assim como pedidos de dilação probatória da Aegea sobre aspectos técnicos imprescindíveis para a correta análise do caso”, diz a defesa.

O processo de subconcessão da Agespisa teve início ainda em 2016. A empresa Aege saiu vencedora e desde então o processo encontra-se judicializado. A segunda colocada na licitação, a empresa Águas do Brasil, apontou irregularidades e favorecimento da empresa vencedora.

Diante das denúncias, o Tribunal de Contas recomendou que o governo só assinasse o contrato com a Aegea após o julgamento. Mas com uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Piauí, o TCE ficou impedido de realizar o julgamento e o contrato foi assinado. Ao recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), o TCE conseguiu o direito de continuar o julgamento.

A Corte aceitou a denúncia de irregularidade na licitação e a Águas de Teresina atua por meio de liminar.

O pré-candidato a deputado federal, Marcos Vinícius (PTC), comemorou mais um ano de vida neste domingo (21). Ele fez uma grande festa e reuniu lideranças políticas entre deputados e vereadores de Teresina. Como presente, o ex-prefeito de Novo Oriente ganhou o apoio de um grupo político que irá trabalhar pela candidatura dele.

Na Assembleia Legislativa, Marcos Vinícius recebeu a adesão dos deputados Flora Izabel (PT) e Zé Santana (MDB). Este último irá trabalhar na campanha do pré-candidato no Sul do Estado, mais precisamente na região de Uruçuí.

Buscando votos em Teresina, Marcos Vinícius conseguiu reunir um grupo formado por vereadores de primeiro mandato. Ele recebeu a adesão de parlamentares como Venâncio (PP), Gustavo Gaioso (PTC), Fábio Dourado (PEN), Joaquim do Arroz e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Jeová Alencar (PSDB).

O apoio do presidente da Câmara a Marcos Vinícius faz parte de acordo firmado entre o PTC e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Filho (MDB). Alinhado com Themístocles, Jeová teria recebido dele o pedido para apoiar o ex-prefeito como parte de acordo entre o presidente da Assembleia o presidente estadual do PTC, deputado Evaldo Gomes.

Se for candidato a vice na chapa do governador Wellington Dias, Themístocles deve indicar o filho, o advogado Marcos Aurélio, para disputar uma cadeira na Assembleia. Se isso se concretizar, Marcos Aurélio também terá o apoio de Jeová Alencar.

No caso de Marcos Vinícius, para garantir a eleição dele, Evaldo Gomes articula a formação de uma chapa com legendas como o PR, o Podemos e o PC do B. A chapinha vai buscar vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.  

Em Brasília, a aposta é que a coligação formada consiga eleger um deputado federal. Se o grupo se mantiver unido até outubro, Marcos Vinícius disputará a vaga com os deputados Fábio Abreu (a caminho do PR) e Silas Freire (Podemos).

Preocupado em garantir a reeleição de Fábio Abreu, o Partido da República discute a possibilidade de mudar de estratégia. A legenda pode não compor a chapinha de Evaldo. O partido tem sido assediado por legendas maiores que fazem parte da base do governador Wellington Dias e querem um “chapão”.  

Evaldo se mostra confiante com a eleição de Marcos Vinícius. Ele afirma que o partido tem feito um grande trabalho de articulação em nome do ex-prefeito. Para o PTC, a eleição dele virou uma questão de honra e envolve os interesses do presidente da sigla com vista a disputa de 2020 em Teresina.

O prefeito Firmino Filho (PSDB) avaliou o impacto da presença do ex-presidente Lula (PT) na eleição presidencial de outubro. Segundo o tucano, o contexto atual mostra que poderá se ter dois cenários: um com Lula candidato e outro sem o petista. Para Firmino, o importante é ter uma disputa com vários candidatos e ideias diferentes para serem avaliadas pelo eleitor.

Firmino afirma que a presença de Lula no pleito irá polarizar a eleição. Será Lula e o candidato contra ele. “Com a presença do Lula, o cenário vai ser muito polarizado. De um lado ele e de outro lado uma candidatura contra. Se for esse cenário vai ser muito tenso, radicalizado, violento, eleição para colocar fogo no país como um todo. Se ele não for candidato, vamos ter uma eleição sem grande favorito, muito parecido com o que ocorreu na eleição de 1989, onde vários partidos apresentaram os nomes novos e velhos. Enfim, vai ser imprevisível”, disse.  

O tucano se mostrou surpreso com o surgimento de nomes como do apresentar Luciano Huck. “Podemos ter nomes novos aparecendo. Fiquei recentemente impressionado com o nome do apresentador Luciano Huck. É um fenômeno em todo o país e no Piauí também. A mudança está explicita em todo sentimento popular. Já falo há algum tempo da necessidade de termos caras novas, lideranças novas que possam se colocar à disposição da população. E possam estar sintonizadas com esse sentimento que a população está tendo”, declarou.

Apesar de defender o novo, na eleição presidencial Firmino não esconde que apoia o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele destaca o perfil consolidador do tucano.

“O PSDB terá um candidato que deve ser escolhido no dia 4 de março. A disputa é entre o Arthur Virgílio e o Geraldo Alckmin. Acredito que o Geraldo tem um perfil muito conciliador, exatamente no período em que o Brasil está muito polarizado. O Alckmin é nosso candidato. Tem o perfil conciliador, de somar, de buscar consenso e de acalmar os mais radicais. Ele tem a saída mais democrática para as crises”, afirmou.

A equipe de secretários do governo de Wellington Dias (PT) começará a passar por mudanças bem antes do dia sete de abril. Alguns nomes como o secretário de Administração, Franzé Silva (PT), e o secretário de Segurança, Fábio Abreu (PTB), devem deixar os cargos ainda em março.

Criticados pelos adversários de usarem as pastas públicas para fazerem política, eles querem mais tempo para se dedicarem às campanhas. Franzé Silva será candidato a uma vaga de deputado estadual pelo PT.

No Partido dos Trabalhadores, o secretário é visto como o candidato do governador e provoca ciumeiras. Têm deputados na legenda com medo de perder espaço para o secretário. No PT há a expectativa de que Franzé seja muito bem votado.

No caso de Fábio Abreu, além de sair do cargo, março será o mês para que ele troque de partido, com a abertura da janela política. O caminho do  secretário deve ser o PR. Ele irá concorrer à reeleição como deputado federal.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto, também deve deixar o cargo antes do previsto. Assim como Fábio Abreu, ele deve se filiar ao PR. O comandante irá disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

O governador Wellington Dias nega que as mudanças provocadas pela eleição possam prejudicar o andamento das secretárias. “Eu já passei por situação parecida antes. Tenho experiência. As pastas serão ocupadas por técnicos. Com isso garantimos a continuidade dos trabalhos”, afirmou.

O presidente estadual do MDB, deputado Marcelo Castro, não terá os votos dos emedebistas de Teresina. O anúncio foi feito no início da noite desta quinta-feira (19) e faz parte do esforço do presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho (MDB), para ser vice na chapa de Wellington Dias (PT).

Em busca de espaço na chapa majoritária, Themístocles firmou acordo para que o MDB da capital, apoie a reeleição da deputada e secretária de Educação, Rejane Dias (PT). Ao lado da primeira-dama, Themístocles consegue uma ajuda de peso na briga contra o Progressistas pela vice.

A aliança com Themístocles significa que a vice-governadora Margarete Coelho não terá o apoio de Rejane para continuar no cargo. De acordo com informações de aliados, em troca dos votos de Teresina, o presidente da Assembleia  terá a voz da primeira-dama defendendo o direito dele de ser o vice.

Themístocles está cada vez mais perto de ser anunciado para a vaga. Além de Rejane, outras vozes do PT já se manifestaram em defesa da candidatura dele. O MDB espera que o anúncio oficial seja feito pelo governador até o dia 15 de março.

O juiz do Tribunal de Justiça do Piauí, titular da 1ª Vara Criminal da comarca de Piripiri, João Bandeira Monte Júnior, morreu nesta sexta-feira (19). De acordo com boletim médico do Hospital São Marcos, onde ele estava internado, o falecimento ocorreu em decorrência de insuficiência respiratória aguda.

O magistrado teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC). João Bandeira faleceu um dia após seu aniversário de 61 anos.

O corpo do juiz está sendo velado na capela da Pax União, na Avenida Miguel Rosa, zona sul de Teresina. O enterro será na cidade de Piripiri.

O presidente do Conselho Nacional do SESI, João Henrique (MDB), se reuniu com o  pré-candidato ao governo do estado pelo PSC, Valter Alencar, nesta quinta-feira (18).  Os dois candidatos discutiram as dificuldades da oposição em definir os nomes que irão enfrentar o governador Wellington Dias (PT), em outubro. 

Eles conversaram sobre a necessidade de encontros constantes para fortalecer o entendimento entre os pré-candidatos de oposição. João Henrique, que desde o ano passado tenta buscar apoio de delegados do MDB para sair candidato ao governo, disse que o projeto do PT se esgotou e que um quarto mandato do atual governador seria desastroso para o Piauí.

Nesse sentido, ele considera importante o surgimento de nomes novos na disputa em 2018. Segundo o ex-ministro, no momento Valter Alencar é o único pré-candidato da oposição com apoio do próprio partido. 

“Eu vejo, por exemplo, uma decisão pessoal minha de ser candidato, do Luciano Nunes de ser candidato e do Valter Rebelo, que é o candidato do PSC, cujo partido já garantiu-lhe com segurança de que ele terá aqui a vaga de ser o candidato a governador pela oposição”, afirmou o ex-ministro.

O pré-candidato do PSC disse acreditar que o Piauí precisa de um Governo novo. Ele defende uma administração com transparência em suas atitudes e com propostas inteligentes para promover efetivamente o desenvolvimento.

“Será com agenda planejada, somando forças com a oposição, que o PSC quer buscar a virada do estado do Piauí e um novo momento, onde a população do Estado venha a se beneficiar com esse novo processo de mudança”, disse.

Se for candidato a governador, o prefeito Firmino Filho (PSDB) não contará com o voto do presidente da Câmara de Teresina, vereador Jeová Alencar (PSDB). O que já era esperado foi confirmado durante encontro entre o parlamentar e o governador nesta quinta-feira (18).

Na reunião, Jeová declarou voto ao governador e ainda defendeu o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB), na vaga de vice de Wellington. Em entrevista ao Política Dinâmica, ele falou que o apoio a esta chapa é incondicional. No meio político, não se descarta a possibilidade dele mudar de partido.

“Eu estive com o governador buscando parcerias, mas também, tratamos de política. Já era intenção nossa votar no governador e agora depois desse entendimento foi confirmado. Meu voto no Wellington Dias e Themístocles Filho é incondicional. Entendo que o governador é o mais preparado para cuidar do Piauí. Ele tem recebido o apoio do deputado Themístocles durante todo o mandato”, explicou.

A polêmica reeleição de Jeová na presidência da Câmara aproximou ainda mais o vereador do deputado Themístocles e dos vereadores da bancada petista. Na Câmara, Firmino é acusado de adotar uma postura de “perseguição” contra os parlamentares que votaram a favor de Jeová. Esse estilo, que tem incomodado bastante, tem levado alguns vereadores se aproximarem mais do Palácio de Karnak.  

COOPERAÇÃO

O vereador Jeová Alencar e o governador firmaram uma parceria de cooperação técnica. A Câmara está em processo de criação da   TV Câmara que, que funcionará no canal digital 16.2.  A TV Antares deve ceder alguns equipamentos para o funcionamento do novo canal. Agência de Tecnologia da Informação (ATI) vai ajudar no processo de informatização da Câmara Municipal.

Por último, o vereador Jeová Alencar solicitou o asfaltamento de alguns bairros da capital que serão pavimentados com o apoio do governo do Estado.

Apesar do apoio dado pela oposição à pré-campanha do deputado Luciano Nunes (PSDB) ao governo, o prefeito Firmino Filho (PSDB) insiste em continuar no jogo. Ele não quer ser carta fora do baralho, pelo contrário, a todo momento diz que a possibilidade de concorrer é real.

Trabalhando essa possibilidade, ainda que remota, de deixar a prefeitura para ser candidato, o tucano apresenta alguns sinais de que isso pode se concretizar. Um dos pontos a ser observado é o tratamento que Firmino tem dado ao vice-prefeito, Luiz Júnior MDB), nos últimos dias.

O próprio Firmino afirma que tem frequentado mais a vice prefeitura. Ele revela que faz questão de manter uma relação mais próxima com vice, convidando Júnior para todos os eventos e reuniões.

No PSDB, cresce a ideia de que Luiz Júnior poderá ingressar nos quadros do partido em breve. Isso significa o distanciamento dele com relação ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Filho (MDB).

Ao ser questionado pela coluna como anda a relação com o vice, Firmino foi categórico em afirmar que tem o emedebista como um importante aliado. “ É um aliado sem dúvida nenhuma. Acho que tem preparo e experiência administrativa e tem demonstrado grande vontade de aprender e conhecer mais. Demonstra seu carinho pela cidade”, declarou.

Se estiver pensando realmente em deixar a prefeitura, Firmino tem se esforçado para deixar um aliado na sua cadeira. “Tenho uma boa relação com o Júnior. Ele participa das ações do governo, reuniões de secretários, reuniões de trabalho e visitas. Estive várias vezes na vice- prefeitura esta semana. É um relacionamento maduro”, afirmou.

Do outro lado, a aproximação de Luiz Júnior com Firmino é vista como uma traição a Themístocles. Lideranças do MDB dizem  não acreditar que o vice seria capaz de “trair” um amigo de longa data como o presidente da Assembleia.

A indicação dele para a vaga de vice, na eleição de 2016, foi feita por Themístocles contra a vontade do PSDB e do próprio MDB. Há quem diga que o próprio Firmino foi contra. Se afastar do emedebista para se unir a Firmino é vista como uma traição imperdoável. Seria um dos grandes “balões” da política do Piauí.