“PT NÃO PODE SE DAR AO LUXO DE QUERER CHAPA PURA”, DIZ MARCELO CASTRO

O presidente do MDB no Piauí afirma que o partido defende que as legendas da base do governador Wellington Dias (PT) devem sair unidas em um único “chapão” na coligação proporcional. Ele criticou a proposta de alguns líderes petistas de que o partido do governador saia com chapa pura. Segundo o emedebista, a melhor posição para o PT é ser “flexível”.

Marcelo Castro critica chapa pura do PT e chapinha de Evaldo (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Para Marcelo, se todos os partidos vão se unir e votar no governador, o PT não pode fazer exigências. “O partido que tem cargo majoritário, que vai ser votado por todos os outros partidos não pode se dar a esse luxo. O PT não pode se dar ao luxo de querer chapa pura. Ele tem que seguir a vontade da ampla maioria. Quem tem cargo majoritário não pode impor essas condições de chapa proporcional exclusiva”, declarou.

O PT defende a chapa pura para conseguir aumentar a bancada na Assembleia Legislativa. De três deputados eleitos no pleito de 2014, o partido do governador quer fazer seis parlamentares em outubro. Isso é uma ameaça direta ao MDB que deseja manter a bancada de seis deputados, a maior da Casa, e ter maior poder de negociação com o governo.

Experiente, Marcelo afirma que o PT tem que ser mais flexível para evitar conflitos na base. “Vamos argumentar com a lógica e evidente que a razão precisa prevalecer. Não é razoável que todos se juntem para eleger um governador do partido e essa sigla faça exigências que venham no fundo a prejudicar a candidatura do governador. A melhor posição para o PT é ser mais flexível, mas condescendente porque o grande beneficiário dessa composição política será exatamente o PT porque tem o governador que vale por todos os cargos juntos”, afirmou.

CHAPINHA
Marcelo Castro também fez críticas as propostas de criação de duas “chapinhas”. Segundo ele, isso enfraquecerá o governador na Assembleia, pois reduziria as chances da base de fazer mais candidatos.

“Nós defendemos o chapão. O PMDB desde sempre acha que é o mais eficiente. O melhor para a base do governo é ter uma chapa única de proporcional para deputados federais e estaduais. Isso é uma coisa lógica. Se você faz duas chapas são duas sobras. Se faz três chapas são três sobras. E as sobras, muitas vezes, são suficientes para eleger mais um deputado federal, mais dois estaduais. Então quanto mais fracionar, mais sobras se terá e menos deputados no cômputo geral se irá fazer”, explicou.

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RODRIGO DIZ QUE GESSIVALDO FOI ELEITO PELA OPOSIÇÃO

O deputado federal Rodrigo Martins (sem partido) afirma que a filiação ao PRB já está 98% resolvida. Ele já definiu o ingresso na sigla com a direção nacional da legenda. O único empecilho que ainda existe é a resistência do grupo ligado ao presidente do PRB no Piauí, Pastor Gessivaldo Isaías, de continuar na base do governador Wellington Dias (PT).

Rodrigo afirma que se realmente se filiar ao PRB, em março, não há o que se discutir, a sigla irá para a oposição. Questionado sobre a resistência do grupo de Gessivaldo, o deputado federal é rápido em responder que na eleição de 2014, o pastor foi eleito pela oposição.

Deputado Rodrigo Martins quer levar o PRB para oposição (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

“Uma vez eu me filiando e assumindo o PRB não tenha dúvida que o partido irá marchar para oposição. Em relação ao deputado Gessivaldo Isaías, vale lembrar que ele foi eleito pela oposição, não pela base do governador Wellington Dias. Na verdade temos até março para definir. Gosto de dizer que temos 98% de chances de ir para o PRB. O entendimento já ocorreu em nível de Brasília. Também já conversei com o deputado Gessivaldo Isaías e com outras lideranças do PRB no Piauí. O meu posicionamento já está claro para a mídia. Até mesmo por coerência nós vamos para a oposição e essa é uma condição que colocamos para assumir o PRB no Estado”, disse.

ESTRATÉGIA
De saída do PSB, Rodrigo afirma que a mudança de sigla também é uma estratégia para fortalecer a oposição no Piauí. Segundo ele, mais partidos na oposição significam maiores possibilidades de coligações.

“Existiu um grande desentendimento da bancada do PSB com a direção nacional do partido. Esse desentendimento fez com que grande parte dos deputados se distanciasse e verificasse a possibilidade de saída do partido. Aqui, especificamente no Piauí, não temos nenhum problema com o presidente estadual Wilson Martins. Essa mudança é até mesmo por uma questão de estratégia eleitoral. Sabemos que nessa eleição serão permitidas as coligações e pensando em fortalecer o grupo e a oposição, agregando tempo de televisão, propaganda e rádio para eleição, fizemos essa opção de diversificar os partidos”, revelou.

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WELLINGTON IRÁ FAZER REMANEJAMENTO DE SECRETÁRIOS

O governador Wellington Dias (PT) já reuniu a equipe para tratar sobre a saída dos secretários que serão candidatos na eleição de outubro. O prazo para as desfiliações é sete de abril, mas alguns nomes como o secretários de Administração, Franzé Silva (PT), e de Segurança, Fábio Abreu (sem partido),  devem sair ainda no dia 31 de março.

Para evitar que a administração estadual paralise durante o período de campanha, Wellington já se prepara para as substituições nas pastas. Segundo o secretário de Governo, Merlong Solano, que deve ser candidato a deputado, algumas secretárias serão assumidas por técnicos. Já em outras, poderá ocorrer um remanejamento. Isso significa que o representante de uma pasta pode ser deslocado para outra.

Merlong Solano diz que pode ocorrer remanejamento de secretários (Foto:JailsonSores/PoliticaDinamica.com)

“A orientação geral, preliminar que ele já me passou é de que procurará aproveitar pessoas das próprias equipes, justamente porque elas já estão integradas ao trabalho. Obviamente ouvindo os atuais gestores de cada secretaria. Isso não significa que não possa haver algum remanejamento, ou seja, alguém que hoje está integrado a algum órgão pode responder por outro. Mas na maioria dos casos acontecerá mesmo de pessoas das pastas assumirem o comando”, disse.

Esse remanejamento poderá ocorrer na Secretaria de Educação. A secretária e primeira-dama Rejane Dias (PT) dev deixará o cargo para concorrer à reeleição como deputada federal. No governo há quem aposte que a pasta possa ser assumida pelo atual secretário de Justiça, Daniel Oliveira (PT).

Considerado afilhado político de Rejane e Wellington Dias, Daniel é tido como um aliado importante. Em evento realizado em outubro de 2017, ele gerou polêmica ao declarar para prefeitos que queria esforço dos aliados para reunir “três abertões de votos” para Rejane. No evento com os gestores municipais, ele declarou total apoio à secretária. Os anúncios das mudanças nas pastas devem começar a serem feitos em março.

Merlong afirma que o governador também orienta a equipe de secretários para que não ocorram excessos. “Toda véspera de eleição o governador reúne o secretariada e pede a PGE que prepare as instruções acerca das condutas vedadas. Ele próprio acrescenta maior rigor ao que já está definido na legislação eleitoral e orienta de maneira clara e firme os gestores para cumprir rigorosamente a lei. No sentido de evitar qualquer favorecimento da candidatura de quem quer que seja”, declarou.

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MARGARETE DIZ QUE MILITÂNCIA DO PT NÃO VAIA CIRO

A vice-governadora Margarete Coelho (PP) diz desconhecer vaias de petistas ao presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira. Segundo ela, as manifestações contrárias ao líder progressista, partem de movimentos sociais e não da militância petista.

Margarete Coelho diz desconhecer vaias de petistas a Ciro (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Margarete afirma que os protestos partem de pessoas sem expressividade na legenda do governador Wellington Dias (PT). 

"Da parte do PT eu nunca vi qualquer protesto ou manifestação. São manifestações populares, aqui e ali, mas do PT nunca vi e nunca ouvi de qualquer dos seus líderes. Não tenho essa informação de que são militantes do PT. Conheço a militância do PT também. Eu fiz campanha junto com eles. E as pessoas que eu vi em alguns momentos, participando desse tipo de manifestação, não reconheci nenhuma delas como sendo militância do PT. Não ligados exclusivamente ao Partido dos Trabalhadores. Não são pessoas que possam falar em nome do PT e que estão nessa base de apoio chamada militância do PT”, declarou.

Na defesa da união entre PT e PP, Margarete Coelho desconsidera a fala de lideranças petistas como o presidente do diretório municipal de Teresina. O ex-vereador Paixão afirma que a militância do partido não votará em Ciro. A corrente dentro do PT, que ele integra, defende que "petista que é petista" não vota no senador do PP.

“A militância petista não vota em Ciro Nogueira. Eles (progressistas) não devem voltar para o Senado e nem para a Câmara Federal. No Piauí o recado é que podemos fazer aliança com aqueles que já são aliados, mas desde que não sejam golpistas. É o recado que damos”, confirmou Paixão.

Margarete nega que o Progressistas discuta a possibilidade de sair da base do governador Wellington Dias (PT), após a condenação do ex-presidente Lula. “Essa discussão não foi levada. O partido nunca tratou a respeito disso, pelo contrário, o partido cada vez mais reafirma sua intenção de seguir junto como governador Wellington Dias, não só durante a campanha, mas durante toda a gestão dele. O Progressistas foi muito presente, muito parceiro. Queremos participar também da avaliação dessa gestão. Nunca houve essa discussão dentro do partido. Nenhuma liderança do partido jamais tratou a respeito desse assunto”, afirmou.

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THEMÍSTOCLES DEFENDE QUE VICE SAIA DO ENTENDIMENTO ENTRE OS PARTIDOS

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Filho (MDB), quer ser o vice do consenso. Em entrevista na manhã desta terça-feira (30), o emedebista afirmou que o nome escolhido pelo governador Wellington Dias (PT), para ocupar a vaga de vice na chapa de reeleição, deve sair de um consenso entre todos os partidos da base.

O assunto será tratado entre o MDB e o governador em reunião que deve ocorrer no final de semana. Segundo Themístocles, caberá a Wellington Dias marcar a data e o local do encontro.

Themístocles afirma que vice deve sair de um entendimento (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

“Isso compete ao governador. É ele quem decide o dia e hora. Além de temas administrativos, trataremos de temas políticos. A escolha do vice é uma junção de todos os partidos, de todos os segmentos. É um entendimento político que se faz com entendimento”, declarou.

Themístocles busca apoios, principalmente, dentro do PT. Ele já conseguiu adesões importantes como da primeira-dama e secretária de Educação, Rejane Dias (PT). Outros nomes da legenda do governador afirmam que o emedebista é a melhor escolha para o cargo.

O presidente da Assembleia não quis falar do perfil do vice ideal, mas lembrou que já faz parte do governo de Wellington Dias há algum tempo. “Já integro o governo há algum tempo. Não é de agora. Desde o primeiro instante, o deputado Themístocles e vários parlamentares têm ajudado o Estado do Piauí. Tudo será resolvido nas convenções que são somente em junho e não adianta querer mudar”, afirmou.

O emedebista afirma que o apoio do MDB ao governador é a prioridade da reunião. “Primeiro vamos tratar de assunto do governador. O povo vota é no governador, quem vai administrar o estado é o governador. Vice ajuda em alguns momentos”, declarou.

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GOVERNO DIZ NÃO PODER ATENDER REIVINDICAÇÃO DOS PROFESSORES

Os professores da rede estadual de ensino devem  anunciar greve geral nesta quarta-feira (31), durante assembleia geral da categoria. Eles querem o pagamento linear do reajuste de 6,81% do piso nacional. Mas o secretário de Administração, Franzé Silva (PT), afirma que  o reajuste só poderá ser concedido apenas quando o estado sair do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em entrevista ao Política Dinâmica, Franzé afirma que esta é a única proposta que pode ser apresentada à categoria diante do momento de crise que vive o Estado. O problema é que é difícil prevê quando e se o Estado vai sair do limite prudencial. A categoria teria que contar praticamente com a sorte para receber o reajuste ainda no primeiro semestre de 2018.

“Estamos com o diálogo aberto com o SINTE. Consideramos a dificuldade que existe agora para implementação do novo piso nacional do magistério. O Piauí no relatório do último quadrimestre, que encerrou em dezembro, está acima do limite prudencial e encontra-se impedido pela Lei de Responsabilidade Fiscal  de fazer qualquer alteração de ordem salarial ou mudança de cargo e de estrutura, que possa levar a despesa com pessoal. O governador já assumiu com o SINTE o compromisso de encaminhar a lei para a Assembleia, fazendo o reajuste, mas condicionado para a aplicação financeira no momento em que o estado sair dessa restrição imposta pela legislação”, declarou.

Franzé diz ser impossível conceder o reajuste linear como o pedido pela categoria. “ Vamos mandar a lei para a Assembleia de uma forma que seja aplicado linearmente a todas as faixas salariais do magistério, assim como foi feito nos anos anteriores. O Piauí é o único estado do Brasil que está fazendo essa política de aplicação de forma linear e principalmente visando essa questão da valorização do magistério. Não pode ser retroativo a janeiro pelo impeditivo legal. Se o Estado está impedido pela lei de fazer aumento enquanto tiver ultrapassado o limite prudencial, não pode retroagir, se pudesse daríamos agora. A penalidade é para que não ocorra aumento salarial no período em que o Estado estiver em limite prudencial. Quando sair do limite prudencial implanta imediatamente”, afirmou.

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“HÁ UMA SITUAÇÃO INEGÁVEL DE ATRASOS”, DIZ MERLONG SOLANO

O drama dos trabalhadores terceirizados que prestam serviços ao governo do Estado está longe de terminar. O secretário de Governo, Merlong Solano (PT), confirma que os atrasos são reais e culpa a crise econômica nacional e o déficit da Previdência estadual pelos atrasos nos repasses às empresas terceirizadas.

Alguns trabalhadores relatam que estão há quatro meses sem receber. Eles afirmam que já passam necessidades e estão com as contas atrasadas por falta de dinheiro. A categoria tem feito paralisações pontuais e ameaça realizar uma greve geral.

Merlong Solano afirma que atrasos são reais (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Segundo Merlong, a crise e os atrasos dos terceirizados são inegáveis. “Há uma situação inegável de crise e atrasos. A nossa arrecadação própria, graças a Deus, respondeu melhor do que as transferências federais. Se não fosse isto, não apenas o salários dos terceirizados estariam atrasados, mas também, os salários dos servidores. E o programa de obras em andamento estaria completamente parado. E não apenas andando mais devagar do que nós esperávamos e queremos”, declarou.

Merlong afirma que no ano de 2017, o governo do estado destinou mais de R$ 1 bilhão para compensar o déficit da Previdência. Isso causou desequilíbrio nas contas públicas e favoreceu os atrasos para os terceirizados.

“É forçoso reconhecer que o Estado sofre os efeitos da crise econômica que já se arrasta há três anos. Isso repercute sobre a queda da arrecadação combinada com o problema estrutural da folha de pagamento do Piauí em que o déficit da Previdência consome boa parte da receita. Esse ano de 2017 foi quase R$ 1 bilhão e pode ser maior em 2018. São dois problemas combinados. Um problema estruturado com a nossa folha, déficit da Previdência com o problema conjuntural da crise econômica que já se arrasta há três anos. Isso tem efeitos e um deles recai sobre os terceirizados. Há problemas de atraso de pagamento que repercutem sobre a capacidade das empresas pagarem os terceirizados”, explicou.

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TRANSPORTE ESCOLAR PODE PARAR POR FALTA DE PAGAMENTO

O serviço de transporte escolar no Piauí pode parar por falta de pagamento. Os prestadores do serviço denunciam que estão há meses sem receber. Eles afirmam que se a situação não se normalizar até o início do período letivo, os alunos da rede estadual de ensino podem ficar sem transporte para se deslocar até as escolas.

Pagamento do transporte escolar está atrasado (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamcia.com)

De acordo com denúncia de pessoas que prestam o serviço ao governo do Estado e preferem não se identificar, os atrasos no pagamento ocorrem desde o ano passado. Eles relatam que já tentaram negociar com o governo, mas a única resposta que recebem é que os atrasos serão normalizados em breve. Cansados de esperar, eles ameaçam paralisar.

A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) possui uma coordenação específica para tratar sobre o Transporte escolar. A coordenação é feita por Lisiane Lustosa. A reportagem do Política Dinâmica tentou falar com ela, mas foi informada de que Lisiane estaria em uma reunião e não poderia falar.

A assessoria da Seduc encaminhou uma nota informando que “os pagamentos relacionados aos serviços de transporte escolar serão realizados a partir da abertura do sistema financeiro do Estado, no mês de fevereiro”. De acordo com a equipe econômica do governo, os pagamentos em atrasos devem ser normalizados a partir do dia 05 de fevereiro.

Os prestadores de serviço do transporte escolar afirmam que não vão esperar além dessa data. Segundo eles, muitos não possuem mais condições de manter o serviço se o atraso se estender por mais um mês.

Governo enfrenta atrasos no início do ano (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

OUTRA AMEAÇA

Esse não deve ser o único problema enfrentado pela secretária de Educação, Rejane Dias (PT), no início das aulas. Os professores também ameaçam realizar uma greve geral. A categoria exige o pagamento de reajuste de 6,81% do piso nacional do magistério anunciado pelo MEC em novembro de 2017. De acordo com a presidente do Sinte – PI, Paulina Almeida, a categoria vai realizar uma Assembleia Geral no Clube Social dos Professores no dia 31, às 10 horas, para discutir a greve geral. Se não tiver acordo, haverá grave.

MAIS ATRASOS

O mesmo problema é enfrentado pelos terceirizados que prestam serviços ao estado. No caso dos terceirizados, há trabalhadores que estão há quatro meses sem receber. Eles já realizaram paralisações e ameaçam fazer uma greve geral.

VEJA NOTA DA SEDUC

A Secretaria de Estado da Educação informa que os pagamentos relacionados aos serviços de transporte escolar serão realizados a partir da abertura do sistema financeiro do Estado, no mês de fevereiro. A Seduc informa ainda que, no retorno das aulas os alunos continuarão contando normalmente o serviço de transporte escolar.

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OPOSIÇÃO NÃO ESPERA FIRMINO E INICIA PRÉ-CAMPANHA DE LUCIANO

A oposição não vai esperar uma definição do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB). Prova disso é que o grupo formado pelo deputado federal Heráclito Fortes, o ex-governador Wilson Martins (PSB), o deputado federal Rodrigo Martins (PSB) e o deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) já iniciou a pré-campanha no interior do estado.

Luciano Nunes tem apoio de líderes da oposição em viagens ao interior (Foto:JailsonSoares/Politicadinamica.com)

Neste final de semana, eles visitaram os municípios de Bom Jesus, Santa Luz do Piauí e Corrente. Em Bom Jesus, eles foram recebidos pelo prefeito Marcos Elvas, e em Santa Luz do Piauí, pelo prefeito Cidelton Pinheiro. Na ocasião, eles participaram de visitas pela cidade e reuniões com lideranças locais e de outros municípios da região sul.

Nas últimas semanas, a oposição vem se articulando na formação de uma chapa para disputar o governo do Estado. O nome do deputado Luciano Nunes vem se fortalecendo como candidato da oposição nas eleições desse ano.

 As viagens em grupo pelo Estado mostram esse apoio e fortalecem o nome do tucano. “Estamos vivendo um momento bom com a indicação do nome do Luciano Nunes, não apenas junto à sociedade, mas também entre a oposição que vem manifestando apoio à sua candidatura. Ele é jovem, sério, nada pesa contra ele e pode ser, sim, a grande renovação de esperança que nós temos”, avalia Heráclito.

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PT QUER APOIO DE WELLINGTON PARA CHAPA PURA

O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí é contra a formação das chamadas “chapinhas”, que são coligações formadas pelos partidos pequenos, mas quer formar chapa pura. O assunto será discuto em reunião entre a direção da sigla e o governador Wellington Dias.

Diretório do PT quer discutir com Wellington Dias a formação de chapa pura (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

O partido entendo que essa seria a única maneira de aumentar a bancada na Assembleia Legislativa. Na eleição de 2014, o PT fez coligação com o PTB e saiu prejudicado. A sigla elegeu apenas três deputados, enquanto os petebistas ficaram com cinco cadeiras.

Para evitar a redução da bancada, o PT quer chapa pura. A proposta tem a rejeição dos demais partidos da base. Siglas como o MDB e o Progressistas já se manifestaram contra a proposta de chapa pura petista.

Essa será outra dor de cabeça para o governador resolver na base aliada, além da já polêmica discussão sobre a chapinha.  O presidente do PT, deputado federal Assis Carvalho (PT), afirma que a sigla vai buscar o diálogo.

“O PT busca o diálogo tanto com o governador quanto com os outros partidos”, declarou.

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GESSIVALDO ISAÍAS TENTA MANTER PRB NO GOVERNO

 O deputado Gessivaldo Isaías irá se reunir com a direção nacional do PRB, em Brasília, no dia 02 de fevereiro. A pauta da conversa é o rumo que a legenda irá seguir no Piauí. Atualmente a sigla faz parte da base aliada do governador Wellington Dias (PT), mas pode mudar para oposição.

Gessivaldo Isaías vai conversar com a direção nacional (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamcia.com)

O partido nacional negocia a filiação do deputado federal Rodrigo Martins, que deixa o PSB após desentendimentos com a direção nacional da legenda. O deputado federal deve aderir à sigla e assumir o comando do PRB no Piauí no lugar de Gessivaldo. 

Com a ida de Rodrigo, o PRB deve seguir para oposição. A filiação dele ao partido também faria parte de uma estratégia da oposição, que tem dividido os principais líderes em vários partidos. Assim,serão mais siglas no palanque oposto ao do governador Wellington Dias.

Lideranças podem deixar a sigla para se manterem na base do governo. Esse deve ser o caso de Gessivaldo Isaias, que ocupa o cargo de secretário de Trabalho, Emprego e Empreendorismo. Ele deve deixar a pasta para concorrer à reeleição como deputado estadual, mas quer continuar com Wellington. 

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THEMÍSTOCLES QUER MAIS AUTONOMIA

A sessão solene de abertura do ano legislativo de 2018 da Assembleia Legislativa será realizada dia 05 de fevereiro. O presidente da Casa, deputado Themístocles Filho (PMDB) não irá comparecer ao evento. No mesmo dia, ele tem um encontro com o presidente Michel Temer (PMDB).

Themístocles Filho terá encontro com Temer (Foto: JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Ao presidente, Themístocles irá pedir maior autonomia às Assembleia Legislativas. Há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que quer criar um padrão independente do Estado.

“Serão temas referentes a todas as Assembleias do Brasil, para aumentar as prerrogativas dos poderes legislativos estaduais em nosso país. Claro que neste momento irei conversar com o presidente e solicitar que inclua a BR-222 no PAC para resolvermos em definitivo o problema desta importante rodovia do estado do Piauí”, disse o parlamentar.

ANO LEGISLATIVO

No dia da abertura do Ano Legislativo, o governador Wellington Dias (PT) deverá comparecer ao plenário da Casa para apresentar sua Mensagem Anual aos parlamentares.

Este ano, excepcionalmente, a retomada dos trabalhos não ocorrerá no dia 2 de fevereiro, como prevê o Regimento. “Dia 02 terá uma sessão solene que foi solicitada pelo deputado Gustavo Neiva que será entrega de Título de Cidadão e a Comissão Representativa autorizou. Mas a Assembleia reabre os trabalhos no dia 05, segunda feira”, esclarece  Themístocle.

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HENRIQUE PIRES AMEAÇADO

O piauiense Henrique Pires (PMDB) deve perder o cargo de secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. Mais uma vez Michel Temer (PMDB) vai “sacrificar”  o aliado do Piauí, que diz ser amigo pessoal do presidente, para acomodar aliados e ter votos na reforma da Previdência.

Henrique Pires pode perder o cargo que ocupa no governo Temer (Foto: JailsonSoares/Politicadinamica.com)

De acordo com informações do jornal O Globo, a possível saída de Henrique Pires da pasta visaria acomodar o grupo político de Valdemar da Costa Neto, que foi condenado por corrupção passiva no Mensalão, mas tem grande influência no governo Temer. Não se tem a informação se Henrique irá assumir um outro cargo ou deixar de vez o governo.

 A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades é o terceiro cargo que Henrique assume na gestão de  Temer. Primeiro ele foi da Funasa, depois foi secretário Nacional de Infraestrutura para o Turismo. Em todas as trocas, Temer deslocou o piauiense para acomodar outros aliados.

De acordo com o jornal, Henrique Pires seria ligado politicamente a Henrique Eduardo Alves, que assim como Valdemar, responde a inquéritos por corrupção.  A reportagem tentou entrar em contato com o secretário, mas não obteve retorno.

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“FIRMINO INFORMOU A ALCKMIN QUE NÃO SERÁ CANDIDATO”, DIZ HERÁCLITO

É cada vez maior a pressão da oposição no Piauí para que o prefeito Firmino Filho (PSDB) faça de vez o anunciou sobre se será ou não candidato. Para o deputado federal Heráclito Fortes (sem partido), o tucano afirmou a ele e a outras lideranças da oposição de quem não será candidato.

Heráclito Fortes diz que o nome de Luciano Nunes é leve  (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Segundo o deputado, Firmino comunicou ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de que o deputado estadual Luciano Nunes será o nome do PSDB no Piauí. O parlamentar afirma que o tucano se comporta como quem não é candidato.

“Firmino será importantíssimo nesse processo. O Firmino demonstrou que o momento não era dele. Ele me disse que não estava com disposição. Foi há três meses. Falou para outras pessoas também. A primeira conversa que tive foi com o Firmino. Ele afirmou compromisso com Luciano. Comunicou ao Geraldo Alckmin que o Luciano era o candidato”, declarou.

Heráclito afirma que ficou impressionado com a rapidez com que o nome de Luciano Nunes estaria crescendo. “O nome do Luciano tem aceitação impressionante. Ainda não vi uma pessoa colocar defeito neste rapaz. É a vontade de renovar. As pessoas falam bem dele. Luciano tem o perfil jovem de esperança. É um nome leve”, afirmou

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“ESSE GOVERNO NOS EMPURRA PARA A GREVE”, DIZ PRESIDENTE DO SINTE

Depois de estender o pagamento em atraso dos terceirizados para o dia 05 de fevereiro, o governo de Wellington Dias (PT) corre o risco de enfrentar uma nova paralisação. Dessa vez, são os professores que acusam a secretária de Educação, Rejane Dias (PT), de não dialogar com a categoria.

Eles querem o pagamento de reajuste de 6,81% do piso nacional do magistério anunciado pelo MEC em novembro de 2017. De acordo com a presidente do Sinte – PI, Paulina Almeida, a categoria vai realizar uma Assembleia Geral no Clube Social dos Professores no dia 31, às 10 horas, para discutir a greve geral.

Paulina afirma que Rejane Dias não tem dado outra alternativa ao movimento a não ser a grave. Segundo ela, a greve seria o último recursos, mas sem conseguir negociar com a Secretaria de Educação desde janeiro, a categoria não teria escolha.

“Os professores não querem fazer greve. Nós queremos o diálogo. Tentamos isso desde novembro de 2017 e não conseguimos nada. Esse governo mostra descaso com a educação e nos empurra para greve. Não dialoga. Até o dia da nossa assembleia vamos continuar tentando o diálogo com a secretária Rejane”, declarou.

A categoria afirma que não irá aceitar o parcelamento do reajuste de 6,81%. Além de “não parcelamento” os trabalhadores em educação reforçam o pagamento linear para todos os trabalhadores em educação (professores e funcionários), retroativo a janeiro que é a data-base, e ainda extensivo aos aposentados e pensionistas, obedecendo a paridade.

“Professores de todo o Piauí estão comprometidos em comparecer a essa assembleia. Nesse no governo não conseguimos nada sem luta. Precisamos nos unir para que o governador Wellington Dias ou a secretária aceitem nos receber”, declarou.

A reportagem entrou em contato com a equipe econômica do Governo, mas até o momento não obteve retorno. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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