O governador Wellington Dias (PT) disse nesta quinta-feira (15) que em momento algum tratou sobre a volta de Rejane Dias e Fábio Abreu para a Câmara Federal visando a votação da reforma da Previdência. Atualmente, eles estão licenciados dos mandatos. A resposta foi dada pelo petista quando ele chegava para participar da 16ª edição da Marcha para Jesus em Teresina.

“Em nenhum momento eu tratei disso, até porque são dois parlamentares bastante adultos. Eu acredito que nesse instante, qualquer brasileiro que conheça bem o Congresso Nacional, sabe que dificilmente a gente vai ter mudanças nessa área da Previdência. Ou o governo senta para negociar, e negociação é entendimento, [ou não vai haver]”, falou.

Wellington voltou a criticar pontos da reforma, sobretudo com relação aos trabalhadores rurais. Ele defende que o governo federal procure outro caminho para solucionar o problema da Previdência e apontou como alternativa a criação do imposto sobre lucros e dividendos, ideia também defendida por outros governadores.

Segundo o petista, apenas dois países do mundo não adotam o imposto: um deles é a Estônia e outro o Brasil. O petista afirma que essa tributação, que não afeta os setores produtivo e do comércio, resolveria todo o problema previdenciário da União e até mesmo dos estados. A ideia é chamada por ele de “terceira receita”.