TERESA BRITTO NÃO DESCARTA CONCORRER AO GOVERNO, MAS QUER A ALEPI

Parlamentar do PV mira as eleições de 2018 (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A vereadora Teresa Britto (PV) disse na sexta-feira (20) durante evento do partido na Câmara Municipal de Teresina que pode ser candidata ao governo do Piauí em 2018, mas deixou claro que sua principal pretensão é concorrer a uma vaga na Assembleia. O objetivo dela é não deixar passar a oportunidade que esteve na sua frente em 2014, quando tinha grandes chances de se eleger deputada estadual numa coligação com o PTC de Evaldo Gomes. Na época, ela preferiu disputar o cargo por outro bloco partidário, teve mais de 19 mil votos e não se elegeu.

“Não descartamos nada. Hoje eu digo que sou pré-candidata a deputada estadual, mas não descarto [concorrer ao governo]. Já fui candidata a governadora e foi uma das melhores coisas que eu fiz. Conheci o Piauí, os seus problemas e as suas potencialidades. Sei o que é isso, tenho três mandatos de vereadora, mas percorro o Piauí e sou uma pessoa qualificada”, falou.

Teresa Britto lembrou que possui duas formações superiores, especialização e muita vivência política. Por conta disso, afirma não ter medo de debater com nenhum outro candidato a governador. Ela diz que todos os problemas que conheceu ao percorrer o Piauí quando foi candidata em 2010 não foram solucionados pelos governadores que comandaram o Estado nos últimos anos e citou a problemática da seca.

“[A falta de água no semiárido] é uma questão que o pessoal diz que perpassa pelo fator da natureza, mas não. Falta também muita organização por parte do Estado, que não se organizou para enfrentar e fazer a convivência do homem do semiárido, mesmo com pouca chuva, mas tendo água para sobreviver, plantar e criar. Poderia já ter isso”, afirmou.

A vereadora também fez duras críticas à segurança pública e aos problemas enfrentados no atendimento de saúde no Estado. Segundo ela, a cidade de Teresina está gastando 36% do seu orçamento com saúde porque o Estado não faz sua parte no interior e acaba sobrecarregando a capital. “O Estado não ajuda Teresina. Nem os repasses que são obrigatório ele não está fazendo. É um estado super desorganizado e não está tendo gestão”, finalizou.

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