SINDICATO VAI À ALEPI PEDIR AJUDA

Grupo foi pedir ajuda aos deputados (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

Representantes do Sindicato dos Proprietários de Postos de Combustíveis do Piauí foram à Assembleia Legislativa na manhã desta segunda-feira (28). Eles queriam ajuda dos deputados estaduais no sentido de que a Alepi interceda junto ao governo para que a saída de caminhões do Terminal de Petróleo de Teresina seja liberada urgentemente.

Além das perdas diárias de dinheiro devido à paralisação nas vendas, eles externam outra preocupação. O sindicato explica que o trem que faz o transporte de combustível de São Luís para Teresina está carregado no terminal, sem poder descarregar e voltar para a capital maranhense para adiantar a próxima carga. A preocupação é que, como a procura será intensa, o combustível vai acabar antes da locomotiva chegar com outro carregamento.

Aos deputados estaduais, os empresários criticaram a postura do governo por não ter garantido estrutura para que os caminhões pudessem chegar aos postos, como aconteceu em cidades do Ceará, Maranhão e Pernambuco. Alguns empresários também reivindicaram que o governo abra mão de parte do ICMS, imposto que sofreu reajustes em 2017.

Presidente critica postura do governo (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

Após ser recebido por alguns deputados, o grupo saiu sem nada concreto. De acordo com o presidente do sindicato, Alexandre Cavalcante, a ida à Assembleia não teve resultado. “Não se chegou a conclusão nenhuma. O que a gente veio pedir aqui é o direito de quem quer trabalhar poder trabalhar. Tem caminhoneiro em greve? Tem, e a gente inclusive é simpático ao movimento. O problema é que o direito de um acaba quando começa o do outro”, falou.

Alexandre externou insatisfação com a postura do governo do Piauí. Segundo ele, em outros estados a gestão estadual se esforçou para diminuir os reflexos do movimento paredista dos caminhoneiros. “Nos estados onde o governo atuou, a situação é bem menos grave do que no Piauí. Pernambuco, Maranhão e Ceará, onde os governos deram apoio a quem quer trabalhar, existe desabastecimento, porém não num nível tão alarmante como o nosso”, afirmou.

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