REVOLTA DE PROFESSORES CONTRA O GOVERNO

Ânimos ficaram exaltados na porta do plenário (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica)

Um grupo de professores protestou nesta terça-feira (19) na Assembleia Legislativa do Piauí. A categoria cobra o cumprimento do acordo judicial que dava aumento de 6,81% para os profissionais da educação. A revolta é porque o acordo não foi cumprido e ainda por cima estava previsto para ser votado nesta terça pelos deputados uma proposta de apenas 2,9% encaminhada pelo governo, um percentual dentro da inflação.

O governo alega o Limite Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) como um dos fatores impeditivos do aumento. O reajuste cobrado pelos professores chegou a ser prometido pelo governo no mês de maio, mas agora o Estado se diz impedido de conceder também por conta do período eleitoral, já que a Justiça proíbe aumentos considerados acima da inflação no período de até seis meses antes da eleição.

Polícia reforçou segurança na Assembleia (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Para os professores, a gestão estadual empurrou o aumento com a barriga até o período que a legislação eleitoral proíbe a concessão de reajuste, o que o sindicato considera ter sido uma manobra proposital. Diante da expectativa do novo reajuste proposta ser votado, os docentes protestaram na Alepi. O momento mais acalorado foi quando o grupo deu murros na porta principal por onde os deputados entram no plenário.

Indignados com o tratamento recebido pelo governo, eles fizeram duras críticas contra o governador Wellington Dias (PT). A polícia reforçou a segurança no entorno do plenário e os ânimos se acalmaram logo em seguida. O projeto com a proposta de reajuste de 2,9% acabou sendo retirado de pauta e não foi mais votado nesta terça-feira.

Grupo demonstrou revolta contra o governo (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

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