"ATITUDE POUCO REPUBLICANA"

Prefeito critica tratamento do governo de W. Dias (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

Ao comentar o atraso no cofinancimento da saúde nesta segunda-feira (30), o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) disse que alguns municípios são tratados de forma diferenciada pelo Governo do Estado. Citando auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ele afirmou que alguns municípios estão com 28 meses atrasados, enquanto outros estão com 19.

Para Firmino Filho, não faz sentido alguns municípios terem mais meses atrasados do que outros se a lei prega tratamento igual. Ele classificou a situação como “pouco republicana”. Somente para Teresina, o governo de Wellington Dias (PT) deve cerca de R$ 30 milhões.

“O próprio Tribunal de Contas do Estado soltou uma auditoria que mostra isso. Além do profundo atraso, tem também o fato de alguns municípios estarem sendo tratados diferenciadamente. Tem município que está com 28 meses atrasados, tem uns com 19 meses, outros com 25. É meio complicado entender porque uns estão atrasados mais do que outros, se a lei manda tratar os iguais de forma igual. Esse tipo de atitude pouco republicana deve ser combatida pelo TCE e pelo próprio Ministério Público”, falou.

Procurada pelo Política Dinâmica, a Coordenadoria de Comunicação Social do Governo do Estado não se manifestou sobre as declarações do prefeito Firmino Filho.

A MESMA VERSÃO

O prefeito de Teresina não é o primeiro a falar sobre tratamento desigual no pagamento do cofinaciamento da saúde. Em agosto, o ex-governador Wilson Martins (PSB) também mencionou a situação. Segundo ele, prefeitos relataram que a gestão de Wellington Dias está dando preferência para alguns municípios e pagando de acordo com pedidos de deputados e lideranças políticas, liberando a verba de forma desigual.

Wilson Martins também mencionou mesma coisa (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

"Eles me relataram que os atrasos passam de 18 meses. E o pior: disseram que o governo estava dando certa preferência e pagando de acordo com a pressão, com pedidos de deputados, de lideranças e liberando a verba dois ou três meses. É uma coisa que deve ser tratada republicanamente e ser paga para todos. Isso é absolutamente lamentável", falou Wilson.

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