OS TRÊS CAMINHOS DO MDB

Themístocles foi rejeitado por W. Dias (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Na tão esperada reunião que aconteceu nesta quarta-feira (18) no Diretório Regional do MDB não foi batido o martelo sobre a posição que partido vai adotar após o governador Wellington Dias (PT) rejeitar o deputado estadual Themístocles Filho (MDB) na sua chapa majoritária e escolher Marcelo Castro para ser candidato a senador. No entanto, a sigla saiu com três encaminhamentos que vão ser analisados e decididos em novo encontro na quinta-feira (19).

O primeiro é romper com o governo e ir para a oposição. O segundo é aceitar a proposta do governador de ter Marcelo Castro como candidato a senador. Já a terceira é que o partido indique Marcelo para vice, espaço renegado a Themístocles. O chapão, em qualquer hipótese, exceto na do rompimento, é condição essencial também colocada pelo MDB.

Deputado Marcelo Castro explica a situação (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A expectativa é que tudo seja decidido numa nova reunião marcada para as 10h desta quinta-feira (19). Muitos emedebistas defendem que o partido saia do governo por entenderem que Themístocles Filho levou uma "baita facada" do governador Wellington Dias. Outros optam pela permanência, pois avaliam que os deputados estaduais do partido teriam sérias dificuldades de reeleição numa chapa proporcional de oposição.

Themístocles Filho saiu do encontro sem dar muitas declarações. Apenas enfatizou que vai se posicionar após o novo encontro. Já o deputado federal Marcelo Castro, que se deu bem com o expurgo de Themístocles da chapa majoritária, avalia que não há motivos para o partido romper com Wellington Dias. Ele se diz preparado para disputar o Senado, no entanto, destaca que tudo será decidido em conjunto pelos membros da sigla.

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