“É PRECISO RESPEITAR O VEREDICTO DAS URNAS”

Flávio lembra que Bolsonaro tem aceitação (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O deputado federal eleito Flávio Nogueira (PDT) falou nesta terça-feira (8) que não fará uma oposição acintosa ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) e destacou que é preciso aceitar o resultado das urnas. Nogueira, cujo partido vai integrar um bloco de oposição ao governo federal no Congresso, disse que o novo presidente possui uma grande aceitação popular.

Ele ainda lembrou que é prudente esperar para saber se aquilo que Bolsonaro diz nos discursos será cumprido durante sua gestão. Nogueira chegou a admitir que algumas coisas o "fascinam" nos discursos, mas que é necessário aguardar o desempenho do governo.

"A gente tem que respeitar também o veredicto das urnas. O Bolsonaro tem uma aceitação popular muito grande até o momento e vamos ver se aquilo que ele diz no seu discurso vai ser feito no mandato, porque uma coisa é você ser candidato e outra é você estar sentado na cadeira de presidente da República. E tem umas coisas que me fascinam, muitas coisas, mas eu preciso saber se o que ele está dizendo vai mesmo ser implementado, até porque ele diz uma coisa e o ministro desmente, aí fica difícil de saber", falou.

Reunião com Rodrigo Maia em Teresina (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Nogueira participou nesta terça-feira em Teresina de um encontro da bancada federal piauiense e do governador Wellington Dias (PT) com o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disputa a reeleição e veio ao Piauí em busca de apoio. Ligado a Ciro Gomes, Nogueira disse que a bancada do PDT vai se reunir no próximo dia 10 no Rio de Janeiro para tratar do tema, mas adianta que a tendência é votar em Maia, pois entende que os concorrentes dele "correm por fora" na disputa pelo comando da Câmara.

Apesar de esperar pela decisão do partido, Flávio Nogueira ressalta que pode votar em um candidato diferente da orientação partidária. "Lógico que a gente tem que ouvir [o Ciro Gomes], mas não necessariamente seguir. Eu sempre fui muito dependente dos meus posicionamentos. Eu sou partidário, gosto do meu partido, mas nem sempre eu concordo. Então eu posso estar votando até em um candidato que o partido diga que não é ele", avisou.

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