“CONVIVÊNCIA INSALUBRE”, DIZ EDUARDO JORGE SOBRE PRESIDENCIÁVEIS

Eduardo veio à Teresina proferir palestra (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O médico sanitarista Eduardo Jorge, nome do PV para disputar a presidência da República em 2018, esteve em Teresina nesta sexta-feira (20) onde participou de um encontro de formação política do partido. Na capital piauiense, ele falou sobre a atual conjuntura política do Brasil e disse que prefere ficar bem longe dos atuais pré-candidatos que se apresentam.

“Graças a Deus eu vejo eles bem longe de mim. A convivência com alguns desses candidatos é insalubre e eu, que sou um mero funcionário público, médico concursado da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, tenho esse privilégio de poder evitar ter convivência com certas pessoas. Não dependo de ninguém, só dependo do meu trabalho e só convivo com quem eu gosto”, falou.

De acordo com Eduardo Jorge, que foi candidato a presidente em 2014, as eleições de 2018 serão completamente diferente das duas últimas disputas presidenciais. Ele afirma que em 2010 e 2014 seus adversários pertenciam a uma “mesma família”. Para ele, todos eram da ala “socialista social democrata”, sendo o PSDB social democrata tropicalista, o PT socialista radical semi-marxista e Marina Silva socialista verde.

Ele ainda não se coloca como pré-candidato (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

“Eram essas as pessoas que a gente tinha em 2014, com algumas diferenças de programas, mas eram de dentro de uma mesma família. Agora em 2018 a coisa é extremada. Ela vai de um nacionalismo retrógrado reacionário e violento a uma esquerda desesperada. Isso é muito grave no Brasil. A necessidade de ter um campo democrático que seja capaz de unificar o país é muito grande”, falou.

Eduardo Jorge não se coloca como pré-candidato em suas viagens, pois diz cumprir a lei. “Eu estou aqui pela fundação [Herbert Daniel, ligada ao PV] e a fundação é formação política e não política eleitoral. Portanto, não é o meu caso [ter vindo fazer pré-campanha]. Primeiro, eu respeito a lei, segundo porque eu não sou mesmo [pré-candidato]”, disse.

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