O deputado estadual João Mádison (MDB) rebateu as duras críticas que o deputado federal Assis Carvalho (PT) fez a ele e ao presidente da Assembleia Themístocles Filho. De acordo com Mádison, Themístocles não responde a nenhuma ação de improbidade na Justiça Federal, ao contrário do petista. O emedebista afirmou que Assis tem que se explicar na Justiça.

"Quanto as agressões do Assis, eu vou dizer que o Themístocles tem 14 anos como presidente da Assembleia e é um homem respeitado no Piauí todo. É uma pena que o Assis não respeita, mas eu duvido que o Themístocles tenha alguma ação de improbidade na Justiça Federal. Agora o Assis tem. Então ele é que tem que provar se está errado ou não. Quanto a mim, minha vida é limpa e eu nunca precisei dele. Ele fique tranquilo que o nosso acordo aqui é com o governador Wellington Dias. O Assis não é dono da coligação", rebateu.

João Mádison afirmou que quem age da maneira que Assis age é porque não é amigo do governador. "Ele faz isso porque eu sou amigo dos meus amigos. Sou amigo do Themístocles e saio em defesa dele. Agora eu não sei se o Assis é amigo do governador, porque quem faz isso não é amigo. Criando problema diariamente com os partidos coligados", falou.

O deputado garante que o nome de Themístocles já é martelo batido e que qualquer outro nome que surgir no partido pleiteando a vaga de vice será derrubado na convenção. Ele também negou, em tom visivelmente alterado, a possibilidade de Marcelo Castro (MDB) compor a chapa majoritária do governador, mesmo após o próprio Wellington Dias ter afirmado que avalia o nome do deputado federal para o Senado.

"Quem escolhe no MDB somos nós e está escolhido. É Themístocles e bateu o martelo. Não existe outro nome. Qualquer outro nome que for para a convenção, nós derrubamos. Não existe isso [de Marcelo]. Tão inventando uma coisa que não existe", garantiu.

O deputado ainda desmentiu afirmação de Assis Carvalho de que ele sempre foi contra o PT no Piauí. "Eu votei no governador na sua primeira eleição quando o Assis não era nada, não existia politicamente. Só não votei na última agora porque tinha um compromisso com o MDB. Em todas as outras eu votei no governador", finalizou.