EMEDEBISTAS COBRAM AGILIDADE DO GOVERNADOR

João Mádison e Pablo Santos, ambos do MDB (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A indefinição sobre a montagem da chapa proporcional para as eleições deste ano tem causado instabilidade na base aliada do governador Wellington Dias. Enquanto o PT, partido do governador, sustenta que sairá sozinho numa chapa pura, outras siglas da base querem um chapão com todo mundo junto. O MDB é um dos mais interessados, pois sabe que não será fácil reeleger sua atual bancada se não tiver a força de outros partidos numa coligação.

O deputado estadual João Mádison (MDB) disse nesta quarta-feira (9) que o governador Wellington Dias é defensor da formação de um chapão com todos os partidos, diferente do que deseja a direção estadual do PT. Mádison, no entanto, reconhece que a tese de Wellington pode ser rejeitada e que se isso acontecer o MDB vai sentar para definir seu rumo com relação à disputa proporcional.

"Precisamos que o governador defina a proporcional. Ele defende que seja todo mundo coligado, uma coligação só, mas nós temos visto o Partido dos Trabalhadores dizendo que não aceita. Mas a gente precisa ouvir do governador. Quando ele nos disser que a tese dele não vai ser respeitada pelo partido dele, aí sim o MDB pode se reunir e tomar sua posição. Nesse momento está tudo entregue ao governador e vamos esperar", falou.

O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
O deputado estadual Pablo Santos (MDB) confirma que a indefinição causa instabilidade e cobra a formação de uma chapa única para a disputa de deputado. Ele entende que é um direito do deputado federal Assis Carvalho, presidente do PT, defender chapa pura, mas diz que o MDB aguarda um chamamento do governador Wellington Dias para decidir o assunto.

"Com certeza, não tenha dúvida disso [que a indefinição causa instabilidade], até porque cria um sentimento, uma instabilidade dentro da própria base. Então eu acho que o governador tem que agir o mais rápido possível para a gente poder definir os rumos do MDB na composição da chapa, tanto na majoritária como na proporcional", afirmou.

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