O deputado estadual e pré-candidato a governador do Piauí Luciano Nunes (PSDB) falou em entrevista ao programa Política Dinâmica, na Jockey FM, que sua chapa está formada desde janeiro, que ela é a única que não sofreu alterações até agora e garantiu que não vai sofrer. Ele lembra que apenas o espaço de vice falta ser definido, mas o que planejamento já previa que essa definição só irá acontecer nos últimos dias que antecedem a convenção.

Os nomes de Wilson Martins (PSB) e Robert Rios (DEM) para senador permanecerão na chapa, independentemente de qualquer mudança de cenário.

"A nossa chapa é a única que não sofreu alteração do final de janeiro até agora. E não vai sofrer. O único espaço que continua em aberto é a candidatura de vice, que deve ser definida até a sexta-feira (3). A nossa convenção é no domingo (5), mas isso, como estava estabelecido no nosso planejamento, que todas as nossas considerações sobre o tema da vice sempre foi nesse sentido de que iriamos aguardar até o último instante para esgotar todas as conversas e vamos definir só praticamente na véspera da convenção", falou.

APOIO DE DISSIDENTES
Luciano Nunes voltou a falar que tem recebido apoio de lideranças de partidos que estão na base do governador Wellington, inclusive de partidos como MDB e PT. Questionado se essas lideranças pedem reserva ao declarar apoio, o pré-candidato tucano disse que não, mas que ele prefere não expor os nomes. O deputado justificou que dissidentes sempre existem nos partidos e fez questão de reafirmar que tem recebido muitas declarações de apoio.

"O que eu posso dizer é que nós temos recebido muitas, mas muitas manifestações de apoio de simpatizantes e filiados de outros partidos, de forma muito especial da base do governo. Por que? Porque se indignaram e estão insatisfeitos com o modelo de gestão ou então porque têm interesses políticos contrariados. Por exemplo, muita gente no Progressistas se manifesta de que o governador chutou a Margarete da chapa com um argumento de que cada partido só teria uma vaga e depois colocou a senadora Regina Sousa no lugar dela, contrariando a tese que excluiu a vice-governadora. Isso gera desconforto e insatisfação", explicou.