Durante reunião entre representantes da Uespi, do Ministério Público Estadual e das polícias Civil e Militar com deputados na Assembleia Legislativa, o que não faltou foi pérolas soltadas por dois deputados. O encontro, proposto pelo deputado João de Deus (PT), abordou os constantes problemas de fraudes em concursos realizados pelo Nucepe no Piauí.
Mas sobrou motivos para rir, já que é melhor não chorar ao assistir certos debates naquele parlamento. As bizarrices partiram de deputados que, além de políticos, são médicos.
EXPLICANDO...
Um representante do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe) falava sobre o controle e fiscalização da ida de candidatos ao banheiro na hora das provas e disse que até mesmo as caixas das privadas são lacradas pela fiscalização para que ninguém coloque o celular ou outros objetos lá dentro. Apesar disso, brincou que pelo jeito vai ser preciso lacrar as próprias privadas para evitar as fraudes.
Nessa hora, doutor Hélio (PP) levantou a mão e questionou: porque não se coloca câmeras nos banheiros? A reação foi imediata, afinal, câmeras em banheiro não dá, né deputado.
A outra pérola foi de Dr. Pessoa (PSD). Ele citou uma tecnologia usada na medicina para alertar que fraudadores podem estar utilizando algo semelhante nos concursos. O deputado explicou que na medicina se coloca uma cápsula dentro do tubo digestivo e ela fotografa tudo lá dentro, obtendo, dessa forma, diversas informações.
Aí disse que, quem sabe, fraudadores também podem engolir cápsulas que fotografam, depois irem ao banheiro, defecar a cápsula e transmitirem informações sobre o conteúdo da prova. Você entendeu? Bem, lá também ninguém entendeu exatamente como essa engenharia "pouco cheirosa" iria funcionar. Mas fica o alerta às autoridades.
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