ANTES DE JULGAMENTO, VEREADORA DISSE QUE TCE-PI ATENDE A INTERESSES PARTICULARES

Vereadora estava descrente no êxito da prefeitura no TCE (Foto: Reprodução/Câmara)

Um dia antes do Tribunal de Contas do Estado (TCE) tomar decisão favorável à prefeitura de Teresina e desbloquear R$ 37 milhões do antigo Fundef que estavam retidos, a líder do prefeito na Câmara Municipal, vereadora Graça Amorim (PMB), disse que o tribunal age de forma política e atende a interesses particulares.

Ela parecia não acreditar que a prefeitura pudesse sair vitoriosa no julgamento e criticou a Corte de Contas antes mesmo da decisão. A afirmação foi feita na tribuna da Câmara Municipal na sessão da quarta-feira (8). O caso foi julgado na quinta (9).

"O TCE-PI, assim como está sendo o Supremo Tribunal, como está sendo o STJ, é uma casa mais política e de interesses particulares do que uma casa de técnicos", afirmou a vereadora.

Segundo a líder do prefeito, o TCE-PI está perdendo sua essência. Graça Amorim partiu para cima da Corte de Contas e ainda mencionou que o órgão deixa de chamar aprovados em concurso para lotar comissionados. Ela afirmou que o órgão possui comissionados em excesso e disse que cargos de controle externo estão sendo ocupados por esses servidores.

"O Tribunal de Contas não está julgando o processo do Firmino tecnicamente. Aí expõem na mídia: 'Firmino paga igreja'. Foram olhar que nesse prédio da igreja funciona uma escola de ensino fundamental ou não? Alguns vão olhar o processo tão somente pelo lado político e não pelo lado técnico", disparou.

Procurado pelo Política Dinâmica, o TCE-PI não quis comentar as declarações da vereadora.

Apesar das críticas de Graça na véspera do julgamento, o TCE-PI decidiu favoravelmente à prefeitura de Teresina e desbloqueou os recursos do antigo Fundef que estavam retidos desde julho por decisão da própria Corte. Será que Graça mudou de ideia?

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