WELLINGTON EVITA CIRO NOGUEIRA

Wellington Dias evitou falar sobre Ciro Nogueira (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

por Lídia Brito

O governador Wellington Dias (PT) participou na manhã desta terça-feira (30/08) da solenidade em comemoração aos 117 anos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI). Durante a solenidade, ele defendeu a união do governo e da oposição para acabar com a crise política e econômica que o país vive.

Wellington também anunciou qual será a prioridade à frente do governo do Estado após a consolidação do impeachment. Os aliados garantem que haverá uma reforma administrativa, mas o governador nega.

PÓS-IMPEACHMENT

Segundo ele, a prioridade será buscar investimentos para minimizar os efeitos da crise econômica. “Agora a minha preocupação é trabalhar para gerar emprego e renda. É tentar amenizar a crise econômica que afeta a todos os estados. Mas isso depende da união de todos”, disse.

Governador Wellington Dias defende Dilma (Foto: Jailson Soares/PoliticadInamica.com)

EVITA FALAR DE CIRO

Com relação a manutenção de alianças com partidos como o PP e o PSD, Wellington Dias preferiu o silêncio. Ele evitou falar sobre a decisão do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PP), de votar pelo processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Para os petistas do estado, Ciro é considerado um traidor por ter votado a favor do impeachment. O senador era considerado um aliado importante de Dilma Rousseff, mas foi um dos primeiros lideres partidários a apoiar Michel Temer (PMDB). 

DISCURSO DE DILMA

Wellington Dias não acompanhou o discurso de Dilma no Senado, mas elogiou a postura da presidente afastada. Segundo ele, Dilma conseguiu provar que não houve crime de responsabilidade e que o impeachment seria um golpe contra a democracia.

“Qualquer pessoa que deixar as paixões políticas de lado vai saber que não houve golpe. Dilma deixou claro que não cometeu crime de responsabilidade. Os decretos que ela assinou foram para ajudar os estudantes, a saúde e o judiciário. Tudo foi feito como todos os presidentes deste país fizeram. Qual a segurança que um vereador eleito, que um governador e o próximo presidente da República terá? Eles não possuem mais garantia de que a Constituição será respeitada”, disse. 

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