HERÁCLITO REBATE CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO E DIZ QUE TODOS OS PARTIDOS FORAM BENEFICIADOS COM EMENDAS

O deputado não gostou das críticas, que chamou de falsas e fora de propósito (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O deputado Heráclito Fortes (PSB/PI) foi à Tribuna da Câmara dos Deputados contestar as críticas feitas pela oposição de que os deputados da base tiveram suas emendas liberadas para apoiar o presidente Michel Temer (PMDB) e votar pelo arquivamento da denúncia contra ele, que é acusado pela Procuradoria-Geral da República pelo crime de corrupção passiva.

Ele leu uma lista dos partidos e as quantias recebidas por cada um deles. O pronunciamento se deve às críticas de deputados oposicionistas de que houve negociata e balcão de negócios na votação do processo contra o presidente Michel Temer. “Nada mais fora de propósito e falso do que isso. Dirijo-me, inclusive, aos que estão em casa, nos ouvindo, para dizer que estou entregando à Taquigrafia a real situação das emendas liberadas até agora”, disse Heráclito.

Segundo afirmou o deputado, o DEM teve R$ 202 milhões de emendas empenhadas; o PCdoB, R$ 69 milhões; PDT, R$ 146 milhões; PEN, R$ 19 milhões; PHS, R$ 40 milhões; PMDB, R$ 651 milhões; Podemos, R$ 4 milhões; PP, R$ 380 milhões; PPS, R$ 59 milhões; PR, R$ 314 milhões; PRB, R$ 164 milhões; PROS, R$ 39 milhões; PSB, R$ 68 milhões; PSD, R$ 305 milhões; PSDB, R$ 443 milhões; PSOL, R$ 15 milhões; PT, R$ 478 milhões; PCdoB, R$ 28 milhões; PV, R$ 29 milhões; REDE, R$ 26 milhões; Solidariedade, R$ 93 milhões.

Em seu pronunciamento, Heráclito Fortes fez também esclarecimentos sobre a importância da Emenda Impositiva. Segundo o parlamentar, com a emenda impositiva não há como discriminar A ou B, porque se o governante for seletivo, responderá pela Lei de Responsabilidade Fiscal e por prevaricação.

“Não deponham contra esta Casa. Não queiram levantar dúvidas ou suspeitas sobre companheiros. Procurem, primeiro, saber a realidade dos fatos. Quando eu vejo aqui alguns companheiros do Nordeste, penso que feliz é aquele que consegue liberar recursos para os seus municípios — que estão passando necessidades — para a construção de um açude, de uma estrada ou de um hospital. Examinem primeiro isso e encarem essa questão do Orçamento com mais responsabilidade, que, aliás, é a segunda principal lei do País — depois da Constituição —, que se renova a cada ano”, concluiu.

Com informações da ASCOm/Heráclito Fortes.

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