WELLINGTON FALA SOBRE AMEAÇA DE ATRASO DOS SALÁRIOS

Governador cobra do Governo Federal uma solução para a crise econômica (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

A instabilidade política que vive o país tem preocupado o governador Wellington Dias (PT). Na próxima semana ele participa do Fórum de Governadores do Nordeste onde discutirá o impacto da crise em Brasília na economia dos estados.

No caso do Piauí, o temor é que o agravamento da crise econômica possa levar ao atraso de salários. Wellington afirma que o governo cortou investimentos para manter o pagamento da folha de servidores, que ele chama de prioridade. As declarações foram dadas durante encontro com empresários do setor de energias renováveis. 

“O Piauí continua cumprindo a tabela salarial e quando mais cedo o Brasil sair da crise, maior a possibilidade de manter essa situação de relativa tranquilidade no estado. Estamos em uma situação favorável diante de outros estados, mas temos dificuldades. Tivemos que reduzir investimentos para continuar o pagamento da folha e outras prioridades. Pagar o servidor é um compromisso e uma prioridade. Nesse momento descartamos atrasos”, disse.

Mesmo negando a possibilidade de atrasar salários agora, Dias fala que se nada for feito no campo político, a economia poderá levar os demais estados para o nível do Rio de Janeiro. “O que pode acontecer de pior para o Brasil? Que possamos chegarmos a ter 27 estados na mesma situação do Rio de Janeiro. Será o fim do Brasil. Será falta de tudo. É uma situação delicada”, afirmou.

Wellington defende a união entre todos os estados para pressionar o Governo Federal por uma solução tanto político quanto econômica. Ele defende a continuação dos projetos e a liberação de financiamento para os estados.

“Na próxima semana temos uma agenda do Fórum dos Governadores do Nordeste, em Brasília. Em seguida será o Fórum dos Governadores do Brasil. Primeiro não podemos deixar o Brasil afundar. É preciso uma ação forte para que aquilo que está em andamento continue. Os projetos em tramitação na Câmara e no Senado precisam continuar. A mesma coisa com os projetos que dependem do Executivo como contratos de investimentos. Não é razoável os estados precisando de investimentos e a União proibindo que eles consigam novos financiamentos, mesmo quando cumprem as leis. A prioridade tem que ser fazer o Brasil crescer”, afirmou. 

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