WELLINGTON BUSCA THEMÍSTOCLES PARA APROVAR ORÇAMENTO

Governador Wellington Dias (PT) precisa do apoio da Assembleia Legislativa para aprovar o Orçamento 2017 (Foto:Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

por Lídia Brito

O governador Wellington Dias (PT) vai precisar de uma base unida para ter sucesso em mais uma votação difícil na Assembleia Legislativa do Estado. O presidente da Casa, deputado Themístocles Filho (PMDB), fez leitura da mensagem, encaminhada pelo governo, que trata do Orçamento Geral do Estado de 2017. 

Em época de crise na base aliada e dificuldades financeiras do estado, Wellington precisará do apoio de Themístocles e de toda a base para conter os ânimos dos insatisfeitos com a divisão prevista para o “bolo orçamentário”. Os protestos já são esperados pela equipe econômica do governo do Estado.

A união da base é fundamental para que a Assembleia não aprove uma proposta fora da realidade financeira do estado. Na votação do orçamento de 2016, a atuação do presidente Themístocles foi fundamental para que o Estado conseguisse entrar em acordo com outros poderes.

Apesar da mágoa de Themístocles com Wellington, provocada depois da eleição em Esperantina, aliados do Palácio de Karnak dizem esperar a ajuda do peemedebista na condução da votação. Ele já teria conversado sobre o assunto com o governador.

VALOR TOTAL

De acordo com a mensagem encaminhada, a despesa geral do Estado para o exercício financeiro de 2017 foi fixada em R$ 9.257.335.807,00. O Executivo fica com a maior fatia, que representa R$ 7.885.699.777,00.

A proposta orçamentária deve ser aprovada até o dia 15 de dezembro. O recesso parlamentar da Casa só pode ter início depois da votação do orçamento.

DIVISÃO DO BOLO

A tensa se deve as negociações com os outros poderes. A Assembleia Legislativa, que não tem sido obstáculo para o governo até agora, teve a despesa fixada em R$ 314.581.963,00. O Tribunal de Contas do Estado será contemplado com R$ 107.959.061,00, mais os recursos destinados ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas, orçados em R$ 8.153.822,00.

A despesa do Judiciário, sempre motivo de impasse no fechamento da propostafixou R$ 534.892.667,00 para o Tribunal de Justiça do Estado. A Corregedoria Geral da Justiça ficará com R$ 5.259.286,00. O Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário do Estado do Piauí deve receber R$ 7.468.000,00 e Escola Judiciária do Estado do Piauí R$ 2.000.000,00.

Com relação ao Ministério Público, a Procuradoria Geral da Justiça receberá R$ 185.456.302,00. O Fundo Especial do Ministério Público terá R$ 500.000,00 e Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor R$ 1.780.000,00.

Comente aqui