O PSB voltou atrás e aceitou o acordo imposto pelo prefeito Firmino Filho (PSDB). O partido continua na base aliada e formará coligação proporcional com o PSL e Solidariedade. A legenda foi centro de uma polêmica durante a convenção do PSDB, que reuniu mais 12 siglas aliadas.

Logo após o final do evento, o deputado Rodrigo Martins  afirmou que o PSB havia rompido com o prefeito. Ele chegou a se colocar como pré-candidato a prefeito. O motivo da insatisfação teria sido a entrada do Solidariedade na coligação que seria apenas com o PSL. Mas a legenda voltou atrás após reunião no domingo (01). 

Revoltados, alguns nomes do PSB chegaram a afirmar que foram enganados pelo prefeito. Mas pelo que parece, a revolta durou menos de 48 horas. O prefeito agiu e consegui manter o aliado na base. O PSB não aguentou muito tempo longe do prefeito. O partido foi obrigado a aceitar a participação do Solidariedade na coligação.

RETORNO À BASE

Se saísse da base, o partido teria duas saídas. Lançar candidato próprio ou apoiar a campanha de Dr. Pessoa. O PSB preferiu voltar atrás na decisão tomada. O retorno à base pegou mal. Nos bastidores, a legenda tem sido chamada de “partido de frouxos”.

O presidente da sigla em Teresina, vereador Edvaldo Marques, tenta minimizar a situação e afirma que tudo já foi resolvido. “Vamos seguir unidos pensando no melhor para Teresina. Junto com o PSL e o Solidariedade esperamos fazer até três vereadores”, disse. Hoje, ele é o único vereador da sigla em Teresina.

Na coligação, PSB irá lançar 16 candidatos a vereador, o Solidariedade entra  seis nomes e o PSL lança 22 candidatos a vereador. 

A HISTÓRIA SE REPETE

Essa não é a primeira vez que o PSB de Teresina sai da base e logo em seguida retorna. No primeiro semestre de 2016, o partido chegou a colocar os cargos à disposição do prefeito. O deputado federal Rodrigo Martins era citado como candidato. Mas depois de conversas entre o presidente estadual da sigla, Wilson Martins, e o prefeito, Firmino Filho, o partido voltou à base.