A proposta apresentada pelo vice-presidente do PMDB no Piauí, ex-ministro João Henrique, do partido realizar convenção extraordinária, em janeiro de 2018, tem repercutido entre os peemedebistas do Piauí. O deputado Mauro Tapety afirma que o partido não tem dono e diz que tudo na sigla é resolvido no voto.

Mauro Tapety afirma que a decisão do partido é apoiar a indicação do deputado Themístocles Filho para a vaga de vice. “Uma convenção extraordinária nunca foi discutido no diretório do PMDB. O partido não tem dono. Tudo é decidido de forma democrática e no voto. Se a proposta chegar iremos discutir. O que foi discutido na executiva do PMDB, no início do ano, foi que iriamos apoiar e fazer uma coligação com o governador Wellington Dias (PT). Essa decisão foi tomada pela maioria dos membros, com exceção da deputada Juliana e do ministro João Henrique. Está tudo acordado”, disse.

Mauro questiona os motivos que levaram o ex-ministro a apresentara proposta primeira na imprensa, antes de discutir com o diretório da sigla. “Não entendo porque essa discussão de convenção só na imprensa e não no diretório. Primeiro deveria ser no diretório e depois na imprensa. Não temos medo que a grande maioria do PMDB tome uma decisão que não venha ser de se juntar ao governador. O PMDB quer Themístocles vice de Wellington”, declarou.