o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), com o início do processo de impeachment, o governador Wellington Dias (PT) tem resistido em conversar pessoalmente com o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB). Para Wellington, neste período de afastamento, tem ficado cada vez mais claro que Temer chegou ao poder por meio de um “golpe” com a ajuda do Congresso Nacional.
Wellington defende que uma das saídas para o país seria a aprovação da proposta de Dilma, que defende um plebiscito para ouvir o povo sobre novas eleição. O governador afirma que a proposta é um gesto de grandeza da presidente.
“Continuo com a mesma tese. Acho que foi ficando cada vez mais claro que a presidente Dilma não cometeu um crime de responsabilidade. O Congresso Nacional não pode pactuar com um golpe. O golpe foi comprovado. Acredito que no Senado encontraremos os votos para respeitar a Constituição. A proposta de plebiscito para discutir novas eleições é um gesto de grandeza. Ela foi eleito para um mandato até 2018 e abre mão disso para que o país volte a ter estabilidade. Se o povo deseja nova eleição, o Congresso tem que alterar a Constituição”, declarou.
O governador discorda da tese da oposição de que a convocação de novas eleições seria inconstitucional. “Creio ser uma saída. Não podemos ter um golpe pelo parlamento. Há um impasse político e que precisa de uma alternativa. Se há da parte do eleito um caminho, uma solução para o problema, então não é inconstitucional. Precisamos respeitar a Constituição”, defendeu.
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