Passada a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o Partido dos Trabalhadores busca se manter vivo até 2018. No Piauí, o governador Wellington Dias (PT) se mantém forte – com uma aprovação que supera 70% - mas enfrentará desafios na relação com o Governo Federal e com o possível fortalecimento da oposição.
Na política nacional, Wellington deve buscar uma aproximação com o governo do presidente Michel Temer (PMDB), que por diversas vezes ele chamou de “líder do golpe”. Para manter a boa relação com o Governo Federal, Wellington vai precisar mais do que nunca do apoio de líderes como o presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho (PMDB), e do senador, Ciro Nogueira (PP).
No Piauí, Wellington Dias tenta evitar a formação de um grupo forte de oposição visando 2018. Nos bastidores, comenta-se que partidos como PSDB, PMDB e PP poderiam se unir para lançar um adversário contra o petista. Nesse caso, o escolhido teria o apoio do presidente Temer.
Tentando evitar a união da oposição, Wellington deve manter o espaço do PP na base aliada, mesmo após o senador Ciro Nogueira (PP) ter votado pelo impeachment. Depois das eleições municipais, o governador deve anunciar o ingresso do PMDB no governo. O partido deve assumir secretarias importantes como a saúde, que hoje é indicação do PT.
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